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Educação e Ciência
Foto: Bruna Araújo/MEC/Arquivo
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Em passagem por Campina Grande, o ministro da Educação, Camilo Santana, destacou a importância estratégica das universidades públicas brasileiras para o desenvolvimento científico, tecnológico e social do país. Em entrevista, o ministro ressaltou a necessidade de avançar na proteção de patentes e na valorização da produção acadêmica nacional, comparando o Brasil a potências como Estados Unidos e China.
“Sem dúvida, o Brasil ainda precisa avançar muito quando a gente fala de patentes. Perdemos muito em relação a países como a China e os Estados Unidos, que são campeões nesse setor. É fundamental garantir que tudo aquilo que é pesquisado e criado no nosso país seja protegido e reconhecido como patrimônio nacional”, afirmou.
Camilo Santana elogiou o desempenho das universidades federais e citou como exemplo instituições que se destacam nacionalmente pela produção científica. Segundo ele, cerca de 90% da pesquisa realizada no Brasil acontece dentro das universidades públicas.
“A universidade não é apenas um espaço de formação profissional. Ela é pesquisa, é extensão, é inovação. É um ambiente que contribui diretamente para áreas como saúde, engenharia e tantas outras”, pontuou.
O ministro também destacou o papel das universidades na assistência à saúde por meio dos hospitais universitários, que são 100% integrados ao Sistema Único de Saúde (SUS). Ele anunciou a ampliação da rede de hospitais universitários no país.
“Nós temos hoje uma rede com 45 hospitais universitários federais e, até 2026, todos os estados brasileiros terão pelo menos um hospital universitário. Já inauguramos unidades em estados como Rondônia e Roraima, e outros estão em fase de implantação”, explicou.
Segundo Camilo Santana, além de fortalecer o SUS, esses hospitais são fundamentais para garantir qualidade na formação dos profissionais de saúde.
“A formação em saúde exige prática, exige contato direto com a realidade. Por isso, adotamos o novo marco regulatório do ensino a distância e acabamos com cursos de saúde totalmente a distância, especialmente na enfermagem. Não é possível formar um enfermeiro ou um médico sem vivência prática”, afirmou.
O ministro também anunciou a criação de um novo modelo de avaliação dos cursos de medicina no Brasil. Pela primeira vez, será realizada uma avaliação anual, com critérios mais rigorosos.
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