Professores da Paraíba aderem à paralisação nacional contra a reforma administrativa

Professores da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e do Instituto Federal da Paraíba (IFPB) realizam nesta quarta (10) e quinta-feira (11) uma paralisação em diversas cidades do Estado, a exemplo de João Pessoa, Campina Grande, Patos, Areia, Santa Luzia, Soledade, Itabaiana, Esperança, Pedras de Fogo e Mangabeira.

A mobilização faz parte da jornada nacional contra a reforma administrativa e também tem como foco a cobrança pelo cumprimento de acordos de greve, além da defesa da autonomia universitária.

Na UEPB, o movimento está sendo organizado pela Associação dos Docentes da instituição (Aduepb).

A presidente da entidade, Elizabeth Vale, disse que a categoria decidiu intensificar a mobilização para denunciar a crise orçamentária, exigir o pagamento do retroativo das progressões e cobrar o cumprimento da Lei de Autonomia.

A programação da jornada de luta inclui panfletagens, atos públicos e paralisação das atividades acadêmicas.

O ponto alto será nesta quarta-feira (10), com suspensão das aulas em todos os campi da UEPB e ato público no centro de Campina Grande, a partir das 9h30.

O movimento também serve como preparação para a assembleia geral marcada para o dia 16 de setembro, quando será discutida a possibilidade de uma greve por tempo indeterminado.

No fim de agosto, os docentes já haviam ratificado um indicativo de greve e deliberado pela intensificação da luta.

Paralelamente, a Aduepb tenta retomar o diálogo com o governo estadual, tendo solicitado novas audiências com o governador João Azevêdo, o secretário de Planejamento, Orçamento e Gestão, Gilmar Martins, o secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Ensino Superior, Cláudio Furtado, e o procurador-geral do Estado, Fábio Brito.