Agente de viagens esclarece regras e dúvidas sobre bagagens em voos

Durante participação na coluna Pé Na Estrada, da Rádio Caturité 104.1 FM, o agente de viagens Alessandro Sousa esclareceu dúvidas frequentes dos passageiros sobre regras de bagagens em viagens aéreas, detalhando as mudanças implantadas pelas companhias aéreas desde 2016.

Segundo Alessandro, a cobrança pelas bagagens começou há quase uma década, quando as companhias aéreas alteraram sua política de tarifas.

“Em 2016, as companhias aéreas começaram a fazer uma mudança na estrutura com relação à cobrança de bagagens. Existiam aquelas pessoas que faziam viagens, por exemplo, corporativas de dois, três dias e voltavam ao destino e não despachavam bagagem. Então, veio a ideia de colocar a bagagem de mão, bagagem de dez quilos. Esse público corporativo, que passa pouco tempo no seu destino, tinha descontos na passagem
[…] Hoje você tem a modalidade de bagagem de dez quilos para viagens curtas e a modalidade de bagagem despachada, que é a famosa bagagem de 23 quilos que você
despacha no porão da companhia aérea”, detalhou.

O agente também chamou atenção para as diferenças culturais entre regiões do Brasil no momento de preparar as malas.

“As pessoas que moram no eixo Sul/Sudeste tendem a levar menos bagagem. Já aqui no Nordeste, existe uma característica bem interessante, principalmente em nossa região da Paraíba, em que a população gosta muito de levar bagagem”, enfatizou.

Em relação às viagens internacionais, Alessandro explicou que, embora exista a prática de viajar apenas com 10 quilos para reduzir o preço das passagens, muitos passageiros acabam levando mais volume.

“Embora as viagens internacionais tenham uma metodologia de viajar com dez quilos apenas para tentar reduzir o valor da passagem, quem sai daqui para passar dez, quinze
dias fora vai levar mais bagagem”, pontuou.

Ele também destacou como funciona o despacho das malas e a responsabilidade das companhias aéreas.

“No momento em que você faz o check-in, quer seja antecipado ou no aeroporto, você tem que se dirigir ao balcão da companhia para fazer o despacho deste volume. Essa bagagem é etiquetada da origem ao destino, independente se o voo é direto ou tem conexões […] A partir do momento em que você faz esse despacho, a companhia aérea se responsabiliza por essa bagagem”, explicou.

Sobre os casos de extravio, Alessandro explicou que a situação geralmente ocorre durante conexões.

“Provavelmente essa bagagem pode ter ficado na conexão. A depender do tempo de conexão, às vezes a bagagem não dá tempo de sair de um porão para o outro. Nesse caso, a partir do momento em que você etiqueta essa passagem, ela tem um código de barras que vai ser rastreado e a companhia tem todo um controle sobre ela. Mas, se não chegar, pode aguardar que tem um tempo determinado para que essa bagagem seja entregue”, esclareceu.

Confira a entrevista completa: