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Economia
Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
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Nesta sexta-feira (22), a Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) promoveu uma audiência pública para discutir a cadeia de produção e comercialização dos combustíveis na capital. O debate trouxe à tona uma denúncia grave sobre a atuação do crime organizado no setor.
O presidente da Federação Nacional do Comércio e de Lubrificantes (Fecombustíveis), James Thorp, afirmou que a presença dessas organizações criminosas não se restringe apenas à capital paraibana, mas se estende por todo o país.
“Existe presença do crime organizado e esse é um ponto de atenção que eu não posso deixar de lado […] eu deixo aqui uma semente que é tão importante quanto o preço, porque as irregularidades influenciam no preço, são preços artificiais. Pessoas que de alguma forma compram combustíveis sem tributo. Um posto tem, em média, 70/80 centavos, R$ 1,00 no máximo de margem bruta, mas através de uma irregularidade chega a se ter uma vantagem de R$ 2,00. Isso faz com que existam preços artificiais”, pontuou.
O presidente do Procon-JP, Júnior Pires, cobrou clareza nas informações apresentadas.
“Nós temos 115 postos que atuam em João Pessoa. Eu, como órgão fiscalizador, sei quem são os 115 proprietários. Se eu sei, vocês (a Fecombustíveis) sabem muito mais do que eu. Então, é importante que você dê nome aos bois, que você aponte quais os postos têm ligação com o crime organizado em João Pessoa. Porque aí não mais o Procon, mas os órgãos de segurança pública, como o Ministério Público, Polícia Civil e Polícia Federal, entram no circuito para investigar e punir quem tem que ser punido”, declarou.
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