Redução no número de voos impacta turismo em Campina Grande, alerta agente de viagens

O agente de viagens Alessandro Souza, em seu quadro “Pé na Estrada”, chamou atenção para a redução no número de voos com destino a Campina Grande durante o mês de junho e alertou sobre os impactos negativos no turismo da cidade durante o período do São João.

Segundo ele, a ausência de voos extras em 2025 comprometeu a chegada de turistas e encareceu os pacotes de viagem para quem queria visitar a cidade.

“No ano passado, chegamos a ter dias com até dez voos da Azul. Este ano, o máximo foi quatro voos diários, somando Azul e Voepass. Isso gera um problema grande para a cidade, porque em um momento você tem uma demanda atendida, e no outro, um déficit de assentos que encarece os preços e desestimula o turista”, disse Alessandro.

Ele explicou que a queda na malha aérea afeta diretamente o planejamento de quem deseja visitar Campina Grande, especialmente em datas como o São João. “Quando a pessoa começa a montar o pacote de viagem e percebe que não tem opções de voo ou que os preços estão elevados, ela muda o destino”, afirmou.

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Alessandro também pontuou que a crise financeira enfrentada pelas companhias aéreas contribuiu para a escassez de voos. “A Gol saiu da recuperação judicial e a Azul entrou. Isso impacta diretamente o número de assentos ofertados”, destacou. Segundo ele, até o mês de julho, período de férias, o cenário permanece semelhante.

“A cidade deve receber alguns voos extras, principalmente vindos de Minas Gerais, mas não há previsão de voos adicionais de praças importantes como São Paulo, Rio ou Brasília, como aconteceu em anos anteriores”, completou.

A diminuição na oferta de voos é um dos fatores que podem comprometer o crescimento do turismo em Campina Grande, que depende cada vez mais da integração entre transporte aéreo, rede hoteleira e eventos culturais para fortalecer a economia local.