Economia

Após redução no preço da gasolina, Petrobras anuncia período de estabilidade

Da Redação*
Publicado em 18 de junho de 2025 às 19:49

Petrobras

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

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A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, afirmou nesta quarta-feira (18) que a alta na cotação do petróleo é recente e a companhia “não vai fazer nada” por enquanto em relação aos preços dos combustíveis no país.

A estatal vem operando com elevadas defasagens nos últimos dias, principalmente no preço do diesel, provocadas pela escalada no mercado internacional com a guerra no Oriente Médio.

“O cenário de petróleo alto tem cinco dias, é bem recente”, afirmou Magda em entrevista para celebrar um ano à frente da empresa. “Quando a gente fala de preços do diesel e preço da gasolina, a gente não faz nenhum movimento abrupto.”

A cotação do petróleo Brent, referência internacional negociada em Londres, subiu cerca de US$ 10 por barril na última semana, com temores de que a escalada do conflito entre Israel e o Irã afete o suprimento global.

A alta ocorre logo após uma sequência de cortes no diesel nas refinarias da estatal, que acompanhava queda no mercado provocada pela guerra tarifária do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O preço da gasolina também foi reduzido recentemente.

Na abertura do mercado desta quarta, o preço do diesel nas refinarias da Petrobras estava 17% ou R$ 0,55 por litro, abaixo da paridade de importação medida pela Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis).

No caso da gasolina, a defasagem era de 6%, ou R$ 0,16 por litro.

“Com cinco dias [de alta do petróleo], a gente não vai fazer nada”, reforçou Magda. “A gente só faz movimento quando enxerga uma tendência. A gente não quer trazer para o Brasil a volatilidade e a instabilidade em termos de preços.”

O diretor de Logística, Comercialização e Mercados da Petrobras, Claudio Schlosser, disse que a empresa importa petróleo leve da Arábia Saudita e poderia sofrer impactos de eventual -mas improvável, na sua opinião -fechamento do Estreito de Ormuz.

Ele afirmou, porém, que há alternativas de suprimento do produto, que é usado para a fabricação de lubrificantes na Refinaria de Duque de Caxias, na região metropolitana do Rio de Janeiro.

*NICOLA PAMPLONA/folhapress

 

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