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Foto: José Cruz/Agência Brasil/Arquivo
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A taxa de desemprego subiu a 7% no primeiro trimestre deste ano no Brasil, apontam dados divulgados nesta quarta-feira (30) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O indicador estava em 6,2% no quarto trimestre de 2024, que serve de base de comparação.
Apesar do avanço, que já era esperado, a taxa de 7% é a menor para um primeiro trimestre na série histórica da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua). A pesquisa começou em 2012.
No início de ano, o desemprego costuma subir com a busca por recolocação após o fechamento de vagas temporárias. O novo resultado veio em linha com a mediana das projeções do mercado financeiro, que também era de 7%, segundo a agência Bloomberg.
“O bom desempenho do mercado de trabalho nos últimos trimestres não chega a ser comprometido pelo crescimento sazonal da desocupação. Mesmo com expansão trimestral, a taxa de desocupação do 1º trimestre de 2025 é menor que todas as registradas nesse mesmo período de anos anteriores”, disse em nota a coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE, Adriana Beringuy.
Para as estatísticas oficiais, uma pessoa de 14 anos ou mais é considerada desocupada quando não está trabalhando e segue à procura de oportunidades.
A Pnad fornece números tanto do emprego formal, com carteira assinada ou CNPJ, quanto do setor informal, que inclui os populares bicos.
Ao longo dos últimos trimestres, o mercado de trabalho ainda mostrou sinais de força no país. Um dos destaques foi o desempenho positivo do emprego formal.
A geração de trabalho e renda é vista como estímulo para o consumo, motor do PIB (Produto Interno Bruto). O BC (Banco Central), no entanto, tem elevado a taxa básica de juros (Selic) para tentar esfriar a demanda por bens e serviços e, assim, conter a inflação.
A Selic está em 14,25% ao ano, e o Copom (Comitê de Política Monetária) do BC volta a se reunir na próxima semana para definir o patamar dos juros. O mercado financeiro espera taxa de 15% ao final de 2025.
O desemprego já havia alcançado 6,8% no trimestre móvel até fevereiro, conforme o IBGE. O instituto, contudo, evita a comparação direta entre intervalos com meses repetidos, como é o caso dos períodos encerrados em fevereiro e março.
*LEONARDO VIECELI/Folhapress
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