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Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
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A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) informou nesta sexta-feira (25) que a conta de luz passará novamente a ter taxa extra para bancar usinas térmicas em maio. Com a implantação da bandeira amarela, a taxa será de R$ 1,88 para cada 100 kWh (quilowatts-hora) consumidos.
Segundo a agência, a bandeira será acionada porque chove pouco na transição entre o período chuvoso e o período seco do ano. “As previsões de chuvas e vazões nas regiões dos reservatórios para os próximos meses ficaram abaixo da média”, disse.
O consumidor estava sem pagar taxa extra na conta de luz desde dezembro. “A previsão de geração de energia proveniente de hidroelétrica piorou, o que nos próximos meses poderá demandar maior acionamento de usinas termelétricas, que possuem energia mais cara”, afirmou a agência.
O sistema de bandeiras tarifárias foi implantado em 2015 e tem o objetivo de bancar o acionamento de usinas térmicas em períodos de pouca chuva, ao mesmo tempo em que sinaliza ao consumidor de que o cenário energético é desfavorável.
“Com o acionamento da bandeira amarela, a Aneel reforça que é crucial manter bons hábitos de consumo para evitar desperdícios e contribuir para a sustentabilidade do setor elétrico”, disse a agência em nota distribuída nesta sexta.
A necessidade de taxa extra na conta de luz volta a pressionar a inflação, que vem em desaceleração nos últimos dois meses, mas ainda acima do teto da meta estabelecido pelo Banco Central, o que reforça expectativas de nova alta na taxa de juros em maio.
Nesta sexta, o IBGE divulgou que o IPCA-15, prévia da inflação oficial, fechou abril em 0,43%, queda em relação ao mês anterior, mas ainda com grande pressão de preços dos alimentos. Em 12 meses, a taxa é de 5,49%.
ENTENDA MAIS SOBRE AS BANDEIRAS TARIFÁRIAS
– Bandeira verde: condições favoráveis de geração de energia. A tarifa não sofre nenhum acréscimo
– Bandeira amarela: condições de geração menos favoráveis. A tarifa sofre acréscimo de R$ 0,01885 para cada quilowatt-hora (kWh) consumidos
– Bandeira vermelha – Patamar 1: condições mais custosas de geração. A tarifa sofre acréscimo de R$ 0,04463 para cada quilowatt-hora kWh consumido
– Bandeira vermelha – Patamar 2: condições ainda mais custosas de geração. A tarifa sofre acréscimo de R$ 0,07877 para cada quilowatt-hora kWh consumido
*NICOLA PAMPLONA/folhapress
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