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Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
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*Vídeo: ParaibaOnline
No quadro “O bê-á-bá da economia”, o economista Johnatan Brito analisou os efeitos da recente decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de aumentar a taxa básica de juros, a Selic, para 14,25%, com expectativa de chegar a 15% até o fim do ano. Ele destacou que essa elevação gera impactos tanto positivos quanto negativos na economia.
“Os efeitos positivos que tivemos em função do aumento da taxa básica de juros envolvem, por exemplo, oportunidades para quem tem um dinheiro guardado. Tradicionalmente, o brasileiro utilizava a caderneta de poupança para isso, mas essa opção já não é mais tão vantajosa, pois sua taxa de juros tem sido baixa, muitas vezes abaixo da inflação, o que, na prática, significa perda de poder de compra”, explicou Brito.
Para evitar essa desvalorização do dinheiro, ele recomenda que os investidores busquem alternativas seguras e mais rentáveis, como o Tesouro Direto. “O Tesouro Direto é uma aplicação segura, que remunera pelo menos igual à inflação e é indicada para quem quer preservar o valor do seu dinheiro no médio e longo prazo”, afirmou.
O economista também mencionou que bancos e corretoras oferecem opções mais acessíveis para quem deseja começar a investir sem grandes riscos. “Hoje, já é possível fazer essas aplicações pelo celular, utilizando corretoras de investimentos. Para quem tem mais dificuldade, vale procurar uma agência bancária sólida para orientação”, completou.
Orçamento de 2025 e os desafios políticos
Além do impacto da Selic, Brito também abordou a atrasada aprovação do orçamento de 2025, um problema que afeta o funcionamento das instituições públicas. Segundo ele, a demora ocorre devido a entraves políticos no Congresso Nacional.
“O orçamento deveria ter sido aprovado até dezembro de 2024, mas, por questões de ajustes políticos, eleições internas no Congresso e o período de férias parlamentares, isso foi sendo adiado. Agora, a expectativa é que a aprovação ocorra esta semana”, detalhou.
A falta de um orçamento definido prejudica especialmente órgãos federais, como universidades. “Na UFCG, por exemplo, há dificuldades no pagamento de contratos e despesas básicas, pois os repasses estão reduzidos sem a aprovação da Lei Orçamentária Anual”, alertou Brito.
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