Economia

Professor aborda os desafios da economia no país após o Carnaval

Da Redação
Publicado em 6 de março de 2025 às 9:52

dinheiro

Foto: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil

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No quadro semanal “O Bê-á-Bá da Economia”, que vai ao ar no Jornal da Manhã da Rádio Caturité FM, o professor e economista Johnatan Brito abordou os desafios econômicos enfrentados pelo Brasil após o Carnaval. Segundo ele, apesar da necessidade contínua de manter a renda e as despesas equilibradas, o país ainda sente o impacto da sazonalidade das festas de fim de ano e do próprio Carnaval, principalmente no setor público.

Johnatan explicou que, ao contrário das finanças pessoais, a economia pública segue um ciclo específico que depende de fatores como a aprovação da Lei Orçamentária Anual (LOA). “Desde o tempo todo, temos que continuar com as nossas despesas. Não dá pra deixar pra começar a pagar só a energia depois de um Carnaval”, destacou o economista.

Ele ressaltou que esse fenômeno é particularmente notável na administração pública, onde questões políticas e burocráticas afetam diretamente a execução orçamentária e, consequentemente, a economia. “O governo tem, por obrigação, no ano anterior, entregar o projeto de lei orçamentária anual, a famosa LOA. Enquanto essa lei não é aprovada, mensalmente o governo só tem direito a gastar um doze avos do orçamento de receita corrente do ano anterior, ou seja, fica um aperto”, explicou.

Essa limitação orçamentária impacta setores fundamentais, como obras e pagamentos de reajustes salariais. Um exemplo citado foi o reajuste dos professores federais, que deveria ter sido implementado, mas foi adiado devido ao atraso na votação da LOA.

economista johnatan brito

Foto: ParaibaOnline/Arquivo

O economista concluiu sua análise alertando que esse ciclo orçamentário afeta toda a economia nacional. O atraso no pagamento de servidores públicos, por exemplo, tem impacto direto no consumo e, por consequência, no comércio e na geração de empregos.

“A gente pensa que isso está só em Brasília, só no âmbito político, mas não. Isso afeta o dia a dia, porque o cidadão, quando recebe o seu salário, vai para o comércio, vai consumir e faz a economia girar”, finalizou.

Ouça a explanação completa.

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