Fechar
O que você procura?
Foto: Agência Brasil/Arquivo
Continua depois da publicidade
Continue lendo
*Vídeo: ParaibaOnline
Os preços dos alimentos continuam subindo no Brasil, e produtos essenciais como o café já mais que dobraram de valor nos últimos meses. O economista e professor Johnatan Brito abordou o tema no quadro “O Bê-á-Bá da Economia”, na rádio Caturité FM, explicando os principais fatores que contribuem para essa alta e seus impactos na inflação.
“Desde meados de junho do ano passado, vivemos um período de elevação dos preços dos alimentos, o que impacta tanto a inflação real do dia a dia quanto a inflação oficial do governo”, destacou Johnatan.
Ele explicou que a inflação ultrapassou o teto da meta, refletindo o aumento dos custos de produção e a alta demanda interna. “O nosso café, por exemplo, sofreu sucessivos aumentos devido a problemas de safra e à valorização da exportação com a alta do dólar, tornando mais vantajoso vender para o mercado externo do que abastecer o mercado interno”.
Além disso, o economista ressaltou que o aumento da renda média e o crescimento dos cafés ‘gourmetizados’ também pressionam o preço do café tradicional.
“Os produtores acabam preferindo investir em cafés mais caros, o que reduz a oferta dos cafés mais acessíveis e eleva seus preços”, explicou.
Para os consumidores, isso significa um poder de compra menor, tornando cada vez mais difícil encher o carrinho de supermercado sem gastar valores elevados.
Johnatan também comentou sobre a lógica econômica de substituição de produtos, mencionada recentemente pelo presidente Lula.
“Se um item fica muito caro, o consumidor pode optar por uma versão mais barata, como acontece com marcas de ketchup ou até medicamentos genéricos”, exemplificou.
No entanto, quando a inflação atinge alimentos básicos de forma generalizada, como arroz e café, as alternativas se tornam mais limitadas, agravando o impacto no orçamento das famílias.
© 2003 - 2025 - ParaibaOnline - Rainha Publicidade e Propaganda Ltda - Todos os direitos reservados.