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Com a Black Friday se aproximando, a defensora Glauce Jácome, especialista em direito do consumidor, apresentou dicas importantes em seu quadro semanal “Direito do Consumidor” na Rádio Caturité FM. Ela destacou cuidados essenciais para evitar frustrações e golpes que podem ocorrer durante o período de promoções.
“As palavras de ordem são exatamente atenção e planejamento, muito cuidado, porque o que pode parecer realmente resolvido, promoção, oferta, pode ser, na verdade, um processo de uma rede de frustração”, afirmou Glauce.
Ela ressaltou que muitos anúncios com “ofertas imperdíveis” podem, na verdade, ser fictícios, principalmente em compras online.
Advogada frisou a importância de verificar a confiabilidade dos sites antes de realizar qualquer compra.
“Primeiro cuidado, realmente com relação a essa questão dos sites falsos. A gente sabe que há uma avalanche de situações nesse sentido, criação de sites falsos para enganar exatamente o consumidor”, explicou Glauce. Ela alertou que as principais reclamações durante a Black Friday incluem publicidade enganosa, atrasos na entrega e até mesmo a não coleta dos produtos comprados.
Glauce orientou os consumidores a verificarem se o site é oficial, prestando atenção à extensão do domínio, como “.com.br”, e à comissão da empresa por meio de pesquisas em órgãos de defesa do consumidor.
Ela também recomendou que o consumidor desconfie de sites que oferecem apenas duas formas de pagamento, como PIX e boleto, já que isso pode indicar uma fraude. “Optar pelo pagamento no cartão é mais seguro, pois, em caso de golpe, o cartão permite exigir”, acrescentou.
A advogada destacou, ainda, a importância de documentar a compra e o processo de navegação, inclusive salvando capturas de tela com informações sobre o produto e a promoção. Ela lembrou que até as lojas virtuais emitiram nota fiscal, garantindo ao consumidor os direitos estabelecidos no Código de Defesa do Consumidor.
Glauce ressaltou que é essencial acionar o órgão de defesa do consumidor ao detectar sites suspeitos ou práticas enganosas, pois isso ajuda a proteger outros consumidores, principalmente os mais vulneráveis, como idosos.
“Mesmo que eu não seja vítima do golpe, uma vez notada a fraude, é importante que eu informe o órgão de defesa do consumidor para que ele tome as providências”, finalizou.
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