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Durante o quadro “Bê a Bá da Economia”, na Rádio Caturité FM, o professor e economista Johnatan Brito trouxe uma aula detalhada sobre as políticas macroeconômicas e o conceito de equilíbrio fiscal.
Em sua fala, ele explicou como o governo usa três principais instrumentos para regular a economia: a política monetária, cambial e fiscal, ressaltando a importância de cada uma.
Johnatan destacou que a política monetária ocorre quando o governo ajusta a taxa básica de juros, a Selic, para controlar a inflação e o poder de compra.
Já a política cambial é aplicada para equilibrar a valorização ou desvalorização da moeda nacional em relação a moedas estrangeiras, como o dólar.
No entanto, o foco da sua explicação foi a política fiscal , que envolve o controlo de receitas e despesas públicas.
– Quando a gente estuda macroeconomia, a gente entende que há duas formas de fazer política econômica: política monetária e política fiscal. O governo faz política monetária quando ajusta, por exemplo, a taxa básica de juros, a Selic. Quando mexe na Selic, está fazendo política monetária. E a terceira parte, das políticas macroeconômicas, é: políticas fiscais, que ocorrem no dia a dia dos governos, no município, no estado, na União – explicou Johnatan.
Ele ressaltou que o equilíbrio fiscal é fundamental para a saúde financeira do governo e para a implementação de políticas públicas efetivas. O professor fez uma comparação com o orçamento doméstico para simplificar o conceito, embora tenha destacado que há diferenças importantes.
– No fim do mês, quando sobra um troquinho no bolso, isso é bom. Mas no governo, se sobra dinheiro nos cofres públicos, significa que está faltando política pública. Em tese, o dinheiro público não pode sobrar, mas também pode não faltar. O ideal é que as receitas e despesas sejam equilibradas – afirmou.
Johnatan também enfatizou que o déficit público pode ser usado como instrumento de política fiscal em situações emergenciais, como no caso das enchentes no Rio Grande do Sul. Nesses cenários, o governo pode aumentar suas despesas para atender a população, mesmo que isso signifique aumentar a dívida pública.
“O orçamento público é um instrumento onde você transforma planejamento e recursos em ações efetivas em benefício da população”, finalizou.
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