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Diante da decisão da companhia aérea Azul de reduzir a quantidade de voos no Aeroporto de Campina Grande, o presidente do Sindicato Empresarial de Hospedagem e Alimentação (SindCampina), Divaildo Bartolomeu de Lima Júnior, contestou a alegação da empresa de que a resolução teria se fundamentado numa má performance da operação na cidade.
Segundo Divaildo, essa justificativa não é verdadeira e acaba depreciando o mercado campinense. “Isso nos deixou estarrecidos. Afirmar que não estávamos performando, quando na verdade, temos batido recordes de público ao longo do último ano. Respeitamos a empresa, claro, mas não concordamos com a atitude de depreciar o mercado local”, disse.
O presidente do SindCampina explicou, ainda, que o segmento compreende que há uma deficiência de mercado, ainda por conta da pandemia, assim como escassez de aeronaves e de material humano, associada à busca por outros mercados pelas companhias, a exemplo do Rio Grande do Sul, que está reabrindo.
“Mas, depreciar o mercado local pode nos trazer prejuízos até a longo prazo. Como vamos negociar com outras companhias, se uma empresa nos deprecia assim? Não temos a presunção de interferir, evidentemente, em decisões internas das companhias, mas não aceitamos isso, essa justificativa”, frisou.
MOBILIZAÇÃO
Divaildo Júnior também confirmou que o setor continuará buscando diálogo com a Azul, com outras companhias e com atores públicos e privados.
“Vamos acionar deputados, senadores e o Governo do Estado para que seja parceiro também nisso, inclusive por conta do incentivo fiscal que foi dado às companhias aéreas, para que possamos minimizar, o quanto antes possível, essa falta de voos que até outubro deverá ser percebida pela população”, assegurou.
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