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Como Jerry Seinfeld ficou bilionário graças a uma série de TV encerrada em 1998 e outros destaques do mercado nesta segunda-feira (25).
**LUZ, CÂMERA, BILHÃO**
Jerry Seinfeld, comediante e astro da série lançada em 1989 que leva seu sobrenome, entrou para a lista de bilionários da Bloomberg. Foi a primeira vez que a empresa criadora do ranking avaliou sua riqueza.
Ainda hoje, boa parte da sua fortuna vem da “sitcom”. Com o último episódio veiculado em 1998, a série segue gerando retorno financeiro com a comercialização dos direitos de transmissão.
Em 2019, a Netflix comprou as nove temporadas por mais do que os US$ 500 milhões que a NBC desembolsou pelos direitos de “The Office” ou os US$ 425 milhões que a Warner pagou por “Friends”, reportou na época o Los Angeles Times.
Super popular nos anos 1990, o programa de TV protagonizado por Jerry ficou famoso por falar “sobre o nada”.
Ela mostra Seinfeld em uma versão fictícia de si mesmo e acompanha situações do cotidiano na companhia de seus três companheiros mais próximos: o amigo de infância, George Costanza (Jason Alexander); a ex-namorada que se tornou amiga, Elaine Benes (Julia Louis-Dreyfus); e o vizinho excêntrico, Kramer (Michael Richards).
A fortuna de Jerry Seinfeld, nas contas da Bloomberg:
– US$ 465 milhões (R$2,3 bilhões) de acordos de transmissão (chamados de “syndication”) –a compra dos direitos de streaming pela Netflix garantiu mais US$ 94 milhões (R$ 468 milhões);
– US$ 100 milhões (R$ 498 milhões) com as turnês de shows de comédia que ele fez desde os anos 1980;
– US$ 40 milhões (R$ 199,5 milhões) em imóveis. Fazem parte do seu portfólio um apartamento em Nova York, uma casa nos Hamptons e um galpão na Califórnia
↳ A Bloomberg considerou que o ator investiu seus ganhos a partir de 1990 e os atualizou de acordo com o índice MSCI World –que reúne ações de cerca de 1.500 companhias de diversos países.
A imprensa americana afirma que o ator ganhava cerca de US$ 1 milhão por episódio nos anos finais de “Seinfeld”. A sua coleção de carros antigos, que foi mostrada em parte na série da Netflix “Comedians in Cars Getting Coffee”, não foi considerada no cálculo.
“Não é bem assim”: uma porta-voz de Seinfeld disse que o cálculo da riqueza do comediante feito pela Bloomberg é “impreciso”, mas se recusou a fornecer mais detalhes.
**QUER MAIS OU MENOS RISCO?**
O caminho para atingir a independência financeira passa pela formação de uma carteira de investimentos adequada ao perfil de risco de cada um.
Isso significa que o portfólio não pode atrapalhar o sono do investidor mais cauteloso, nem entregar uma previsibilidade próxima à de títulos do Tesouro (mais seguros) para quem tem maior apetite a risco.
Antes de tudo, os especialistas alertam para a necessidade de formação da reserva de emergência. É ela que erá o colchão de segurança para imprevistos e permitirá que seus investimentos de longo prazo não precisem ser resgatados.
Ela deve ser formada por ativos seguros e de liquidez diária, como títulos públicos pós-fixados, fundos DI e CDBs de grandes bancos. É recomendável que sejam poupados pelo menos seis meses da soma dos gastos mensais.
As carteiras indicadas para o investidor…
↳ Conservador: cerca de 90% de papéis de baixo risco da renda fixa. Fazem parte dessa lista CDBs, LCIs e LCAs, Tesouro Direto e uma fatia em fundos de títulos indexados à inflação e à previdência.
– Os outros 10% em renda variável (fundos de ações no Brasil e no exterior).
↳ Moderado: reduz o percentual em renda fixa (60%) e aumenta na variável (40%).
– Na primeira, um misto entre títulos pré e pós-fixados e atrelados à inflação, além de exposição a crédito privado.
– Na segunda, uma divisão entre ações, ETFs (fundos de índice), fundos imobiliários, fundos do exterior e cambial.
↳ Arriscado: maior representação de renda variável (70%) do que fixa (30%). A exposição a ativos de maior risco, como criptoativos, aparece, mas em um percentual menor (5%), dada sua alta volatilidade.
Quanto alocar em cada ativo? O economista Bruno Mori, sócio-fundador da consultoria de planejamento financeiro Sarfin, montou uma carteira recomendada para os três perfis de tolerância a risco:
**STARTUP DA SEMANA: NETWORKME**
Fundada pelo brasileiro Felipe Vieira e pelo português Marcelo Manteigas, a edtech (startup de educação) faz a conexão entre estudantes do ensino superior com empresas que procuram trabalhadores.
EM NÚMEROS
A startup anunciou ter recebido um aporte de 700 mil euros (R$ 3,77 milhões) como extensão de sua rodada seed (semente, entenda aqui as etapas de investimento em startups).
A Networkme diz ter levantado 2 milhões de euros (R$ 10,79 milhões) desde sua fundação, em 2020.
QUEM INVESTIU
Participaram da rodada Bankinter, Big Sur Ventures, Valutia, Verve Capital e Shilling.
QUE PROBLEMA RESOLVE
A Networkme oferece orientação de carreira aos estudantes que estão no ensino superior e os aproxima das empresas para que eles sejam inseridos no mercado de trabalho.
Uma das soluções oferecidas é o simulador de carreira, com conteúdos que simulam uma profissão júnior. Para isso, a edtech também procura por parcerias com instituições de ensino.
A plataforma é gratuita aos estudantes.
Por que é destaque: o aporte faz a startup desembarcar no Brasil, onde ela quer chegar a 300 mil estudantes cadastrados no primeiro ano de operação.
Em Portugal, país em que opera desde 2020, são 100 mil usuários na plataforma, e a edtech diz ter conectado 50 mil a empresas.
Ela chega ao Brasil para competir com outras edtechs que prometem fazer a ponte entre jovens –de variadas escolaridades– e empresas.
Há inclusive empresas focadas em desenvolver profissionais de tecnologia, setor que enfrenta escassez de mão de obra qualificada.
**O QUE MAIS VOCÊ PRECISA SABER**
GOVERNO LULA
Aceno do governo Lula a estados endividados cria insatisfação com Norte e Nordeste. Estados dessas regiões têm dívidas menores e reclamam de negociação que ‘premia’ quem descumpriu ajustes anteriores.
ENERGIA LIMPA
Sol e vento viram trunfo para Nordeste exportar hidrogênio verde barato. Brasileiros vão à Alemanha mostrar potencial competitivo do produto num mercado ainda em formação, mas já estratégico para europeus.
ECONOMIA
Dívidas consomem mais renda de mulheres, que se veem tentando estender orçamento mensal. Especialistas apontam maiores responsabilidades em casa somadas à disparidade salarial como um dos motivos.
JUSTIÇA
Justiça do Trabalho procura donos de R$ 21 bi esquecidos em contas judiciais. Valores são de funcionários ou empresas que não comparecerem às varas para sacar ao final do processo.
*ARTUR BÚRIGO/Folhapress
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