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Foto: Reprodução/PL Mulher
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A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) afirmou, neste sábado (27), que não quer ser presidente, mas primeira-dama, complementando que seu candidato para as eleições de 2026 é seu marido, Jair Bolsonaro (PL).
O ex-presidente, entretanto, está inelegível e foi condenado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) a 27 anos e três meses de prisão.
“Vamos trabalhar para reeleger o nosso presidente Jair Messias Bolsonaro, porque eu não quero ser presidente, não. Eu quero ser primeira-dama”, disse Michelle, que é presidente do PL Mulher, durante evento do partido em Ji-Paraná, Rondônia.
No discurso em Rondônia, ela defendeu o ex-presidente e afirmou que pode representá-lo. “Se ele quiser, serei a voz dele nos quatro cantos da nação”, afirmou, em referência à inelegibilidade do marido.
Disse ainda que quer priorizar a família: “Minha total atenção está voltada para cuidar das minhas filhas e do meu marido neste momento delicado.”
Na última semana, em entrevista ao jornal britânico The Telegraph, Michelle havia admitido a possibilidade de entrar na disputa caso fosse “a vontade de Deus”.
“Me levantarei como uma leoa para defender nossos valores conservadores, verdade e justiça. Se, para cumprir a vontade de Deus, se tornar necessário que eu assuma a candidatura política, estarei pronta para fazer o que Ele pedir para mim”, disse a ex-primeira-dama, que é evangélica.
Em pesquisa Datafolha do mês passado, Michelle aparece mais bem posicionada que os filhos de Bolsonaro em eventual disputa contra o presidente Lula (PT).
Nas simulações de segundo turno, teria 40%, contra 48% do petista. Já Eduardo Bolsonaro (PL-SP) perderia para Lula por 49% a 37% e, Flávio Bolsonaro (PL-RJ), por 48% a 37%. Na disputa contra o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), o atual presidente ganharia por 45% a 41%.
A possibilidade de uma chapa de Tarcísio com Michelle na vice é exaltada por alguns aliados de Bolsonaro. Michelle, entretanto, sempre vinha se colocando como pré-candidata ao Senado pelo Distrito Federal.
Além da sua recente condenação por liderar a trama golpista em 2022, Bolsonaro foi declarado inelegível em 2023 por criticar e atuar contra o sistema eleitoral, quando fez reunião com embaixadores para atacar as urnas eletrônicas durante a campanha no ano anterior.
* BRUNA FANTTI (FOLHAPRESS)
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