Brasil

Procurador-geral Gonet rebate defesa de Cid: não existe ‘testemunha premiada’

Da Redação*
Publicado em 2 de setembro de 2025 às 13:22

paulo gonet procurador

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

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Em sua manifestação no julgamento da trama golpista no STF (Supremo Tribunal Federal) nesta terça-feira (2), o procurador-geral da República, Paulo Gonet, defendeu a validade do acordo de delação do tenente-coronel Mauro Cid, mas se opôs que se entenda que ele não participou da trama.

“Não custa recordar que não existe entre nós a figura da mera ‘testemunha premiada'”, disse ele, ao refutar a tese da defesa de que Mauro Cid não tenha participado de atos criminosos.

“A Procuradoria-Geral da República reafirmou a validade do acordo de colaboração premiada celebrada por Mauro Cid na Polícia Federal”, disse Gonet.

Nas alegações finais, a PGR havia tratado das inconsistências na delação premiada de Mauro Cid e sugerido uma redução de apenas um terço da pena, e não dois terços a que ele teria direito pela colaboração.

“Os relatos de Mauro Cid foram úteis para o esclarecimento dos fatos relacionados à investigação. Embora a Polícia Federal tenha descoberto a maior parte dos eventos descritos na denúncia de forma independente, a colaboração de Mauro Cid acrescentou-lhes profundidade.”

Gonet diz que, no entanto, houve omissões nos relatos do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

*JOSÉ MARQUES E RENATA GALF/folhapress

 

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