Brasil

Cantor comenta investigação contra a mulher por lavagem de dinheiro para o PCC

Da Redação*
Publicado em 23 de agosto de 2025 às 20:10

viatura polícia federal

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil/Arquivo

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O cantor sertanejo Diego, da dupla Henrique e Diego, manifestou-se sobre a operação policial promovida na última quinta-feira, 21, pela Polícia Federal e que teve como principal alvo a sua mulher, a empresária Jaqueline Maria Afonso Amaral.

Ela é investigada por lavagem de dinheiro para a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) e teve celulares e carros apreendidos e a conta bancária bloqueada. Nas contas foram bloqueados R$ 2,7 milhões.

Antes de Diego, a defesa de Jaqueline já tinha se pronunciado e afirmou que a empresária “recebeu com surpresa diligência de busca e apreensão na sua residência, sob pretexto de investigação de supostas relações com integrantes de organização criminosa, de vez que se separou e se afastou de seu ex-companheiro há vários anos, tendo constituído outro núcleo familiar”.

Segundo a nota, Jaqueline “mantém atividade empresarial lícita e regular, não tendo nada a esconder de autoridades”, e “entregou seu telefone celular, fornecendo senha de acesso, considerando que nada há de ilícito no seu conteúdo”.

De acordo com a Polícia Federal, entre 2018 e 2022 Jaqueline recebeu quase R$ 3 milhões do PCC e dividiu entre contas de familiares e amigos, de forma a dificultar o rastreio e a identificação da origem dos valores. Jaqueline é ex-mulher de Júlio César Guedes de Morais, conhecido como Julinho Carambola, apontado pela polícia como um dos principais parceiros do líder do PCC, Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola.

“Os fatos investigados dizem respeito ao tempo do casamento anterior da Jaqueline”, afirmou Diego na nota.

“Fui surpreendido com a busca e apreensão determinada por ordem judicial em minha casa (…) Recebi com surpresa tal diligência, uma vez que conheço a índole e o comportamento de Jaqueline”, escreveu o cantor.

“Nossa família não necessita financeiramente da prática de qualquer ato ilícito e, muito menos, qualquer tipo de auxílio de organizações criminosas, até porque a minha carteira artística é consolidada e me dá a oportunidade de ter uma vida confortável. Tenho plena confiança na Justiça e creio que, após o término da investigação, ficará esclarecida essa lamentável situação envolvendo a Jaqueline”, concluiu o sertanejo.

*Por Fabio Grellet (Conteúdo Estado)

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