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Foto: Pixabay/ilustrativa
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Em sua coluna semanal “Fora dos Autos”, o juiz Edivan Rodrigues abordou o papel do Poder Judiciário dentro da estrutura da República e reforçou a importância das garantias que asseguram a independência judicial no Brasil.
O magistrado lembrou que, assim como o Executivo e o Legislativo, o Judiciário também possui um presidente, no âmbito nacional representado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
“O presidente do STF tem a função de presidir as sessões, administrar a estrutura do tribunal e do Conselho Nacional de Justiça, mas não pode intervir na função de julgar de nenhum colega ministro, desembargador ou juiz do país”, explicou.
Edivan ressaltou que a independência judicial é uma responsabilidade que garante julgamentos honestos e imparciais, baseados nos fatos, sem pressões ou influências externas. “Quem garante essa independência é a própria Constituição da República”, frisou.
Ele destacou ainda as três garantias previstas no artigo 95 da Constituição:
Vitaliciedade: o juiz não pode perder o cargo por pressões políticas ou econômicas, apenas por decisão de seu tribunal e sentença judicial transitada em julgado;
Inamovibilidade: o magistrado não pode ser transferido de comarca contra a sua vontade, evitando trocas por pressão ou interesse externo;
Irredutibilidade de vencimentos: o salário do juiz não pode ser reduzido, impedindo retaliações econômicas.
Foto: ParaibaOnline/Arquivo
Segundo o juiz, essas garantias não são privilégios pessoais, mas direitos da população. “Servem para assegurar que os juízes estejam livres de qualquer pressão ou ameaça, para que possam verdadeiramente julgar com independência e imparcialidade”, concluiu.
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