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Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil/Arquivo
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O pendrive encontrado no banheiro da casa de Jair Bolsonaro (PL), em Brasília, não contém nenhuma informação relevante para a investigação contra o ex-presidente e seu filho Eduardo Bolsonaro (PL-SP) sob suspeita de tentativa de obstrução de Justiça e ataque à soberania nacional.
O pendrive foi periciado pela corporação. Como é comum nesse tipo de operação, técnicos da PF fazem um pente-fino no conteúdo para verificar se há alguma informação pertinente à investigação. A conclusão foi que não há nada relevante para o inquérito contra o ex-presidente. A informação foi revelada pelo portal G1 e confirmada pela reportagem com fontes da PF.
Investigadores também concluíram nesta segunda-feira (21) a extração do conteúdo do telefone celular de Bolsonaro, também apreendido na operação da última sexta (18). Segundo agentes que acompanham as apurações, o material será analisado pela equipe dedicada ao caso.
O pendrive foi apreendido na casa de Bolsonaro na última sexta-feira (18), no banheiro. Também foram aPF conclui que pendrive em banheiro de Bolsonaro não tem informação relevantepreendidos US$ 14 mil (R$ 77 mil) e R$ 8.000 em espécie. Além disso, a PF encontrou uma cópia em papel de um processo movido nos Estados Unidos pela empresa Rumble contra o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).
Após a operação, Bolsonaro disse que não sabia sobre o pendrive. Ele chegou a afirmar para a imprensa que iria questionar sua esposa, Michelle Bolsonaro, sobre o objeto.
Sobre os dólares em espécie, afirmou que não existe problema em ter moeda estrangeira. “Qual o problema de ter US$ 14 mil em casa? Todo o dólar que está lá tem recibo do Banco do Brasil. Todo dinheiro tem recibo. E dinheiro tirado da conta. Novinho. Sempre sacado do BB aqui do lado”, falou.
“Uma pessoa pediu para ir ao banheiro e voltou com um pendrive na mão. Eu nunca abri um pendrive na minha vida. Não tenho nem laptop em casa. A gente fica preocupado com isso. Você acha que, se tivesse algo comprometedor -não sou bandido- se tivesse, estaria lá, à disposição? Vou perguntar à minha esposa se era dela.”
* MATEUS COUTINHO (FOLHAPRESS)
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