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Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil/Arquivo
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Presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, que também é secretário de Governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos) em São Paulo, disse nesta quinta-feira (1º) não ver problemas na divisão da direita para as eleições presidenciais do ano que vem.
A afirmação foi feita em visita à Agrishow, principal feira agrícola do país, realizada em Ribeirão Preto (a 313 km de São Paulo) e que já recebeu desde domingo (27) cinco governadores. O último deles foi Tarcísio, que em um aceno ao agronegócio anunciou um pacote de investimentos para o setor que totaliza R$ 600 milhões.
Kassab afirmou acreditar que, se o governador de São Paulo quisesse ser candidato à Presidência da República, a centro-direita não lançaria nenhum outro nome. Sem ele, poderá haver uma pulverização de candidatos no espectro político.
“O que eu percebo é que o governador Tarcisio está disposto a continuar o seu trabalho no estado de São Paulo. Até porque se ele fosse candidato, eu acredito que a centro-direita não lançaria ninguém, ele seria candidato único. Ele não sendo candidato, eu percebo uma movimentação em todos os partidos de centro-direita para cada um lançar o seu candidato. Nenhum problema, porque no segundo turno todos se encontram”, afirmou.
De acordo com ele, sem a presença de Tarcísio na disputa, a tendência é de que as legendas apresentem vários nomes para a disputa.
Ainda segundo o secretário estadual, o PSD tem a pré-candidatura já colocada do governador paranaense Ratinho Junior, que em sua avaliação “tem condições de se apresentar para o Brasil inteiro” e torce para que o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (hoje no PSDB), se filie ao partido. Assim, ele passaria, segundo Kassab, “a ser também um importante [pré-]candidato”.
“Diante da posição do governador [Tarcísio] em continuar como governador, eu acho que existe uma tendência de o PSD, tem o governador Ratinho [Junior], tem agora que está chegando o Eduardo Leite, o MDB vai procurar ter o seu candidato, o PL o seu candidato, o [Romeu] Zema está se posicionando, [Ronaldo] Caiado se posicionando. Eu acredito que nós teremos no primeiro turno uma ampliação do número de candidatos não sendo o governador Tarcísio candidato”, disse.
No último sábado (26), Romeu Zema (Novo), governador de Minas Gerais, e Ronaldo Caiado (União Brasil), de Goiás, fizeram críticas ao MST e ao PT do presidente Lula durante a abertura da Expozebu, principal evento da pecuária brasileira, em Uberaba, no Triângulo Mineiro, e pregaram união no ano que vem.
No dia seguinte, os dois estiveram na abertura da Agrishow, feira que recebeu na segunda-feira Ratinho Junior e Helder Barbalho, governador do Pará pelo MDB.
Questionado na terça se as visitas dos governadores à principal feira do agro no país significa que a campanha do próximo ano já começou, Tarcísio disse que isso se deve ao “apreço pelo agronegócio”.
“Não tem nada a ver com campanha, significa que alguns governadores têm muito apreço pelo agronegócio e a gente está aqui manifestando esse apreço pelo agronegócio, a gente gosta de agronegócio e a gente sabe a importância e reconhece a importância do agronegócio”, disse Tarcísio.
*MARCELO TOLEDO/Folhapress
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