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Leia as frases marcantes no Supremo sobre Jair Bolsonaro e o ´golpe´

Da Redação*
Publicado em 27 de março de 2025 às 20:45

Foto: Antônio Augusto/STF

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É importante resgatar alguns momentos marcantes da sessão de ontem do Supremo Tribunal Federal, que culminou com a aceitação da denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). 

Ministro Alexandre de Moraes: “O dia 8 de janeiro de 2023 foi uma notícia péssima para a democracia, para as instituições e para os brasileiros que acreditam num país melhor. Mas esse viés de positividade faz com que aos poucos relativizemos isso e esqueçamos que não houve um domingo no parque. Não foi um passeio no parque. Ninguém estava passeando, e ninguém estava passeando porque tudo estava bloqueado e houve necessidade de romper as barreiras policiais”.

Ministro Alexandre: “Não há dúvida que Bolsonaro conhecia, manuseava e discutiu sobre a minuta do golpe. As interpretações sobre o fato vão ocorrer durante a instrução processual penal. Se ele analisou e não quis, se analisou e quis, isso será no juízo de culpabilidade. Mas não há dúvida de que ele tinha conhecimento da minuta do golpe que foi apreendida”. 

Ministro Flávio Dino: “Se diz também: Mas não morreu ninguém´. No dia 1º de abril de 1964 também não morreu ninguém. Mas centenas de milhares morreram depois. Golpe de Estado mata. Não importa se isso é no dia, no mês seguinte ou alguns anos depois. Vimos isto agora, porque a arte é fonte do Direito também, nas telas, pela pena de Marcelo Rubens Paiva, de outro pela genialidade de Walter Salles, Fernanda Torres e outros tantos que orgulham a cultura brasileira”.

Ministro Luiz Fux: “Esses episódios contra a nossa democracia vão ser marcantes dia após dia, todos os dias serão dias de lembrança de tudo que ocorreu. Não se pode de forma alguma dizer que não aconteceu nada. É impossível afirmar isso”.

Ministra Carmen Lúcia: “Quem praticou, como praticou, como participou, como cometeu, nenhuma daquelas pessoas que estavam ali não estavam ali porque sozinhas dentro de casa resolveram passear na calçada do forte. Não foi isso. E eu acho que ninguém minimamente inteligente pensa isso”.

Carmen Lúcia: “A tentativa de matar a democracia brasileira é um fato. Se o golpe tivesse se consumado, não estaríamos aqui.

Ainda a ministra: “Ditadura mata. Ditadura vive da morte, não apenas da sociedade e da democracia, mas de seres humanos de carne e osso, que são torturados, mutilados e assassinados toda vez que contrariarem o interesse daquele que detém o poder”.

Ministro Cristiano Zanin: “Há, sim, uma série de elementos a amparar a denúncia que estamos a analisar. Longe de ser uma denúncia amparada exclusivamente em uma delação premiada, o que se tem aqui são diversos documentos, vídeos, materiais que dão amparo àquilo que foi apresentado pela acusação”.

*fonte: notas da coluna Aparte, assinada pelo jornalista Arimatéa Souza.

Para ler a edição completa desta quarta-feira, acesse aqui:

https://paraibaonline.com.br/arimatea-souza/noticias/icms-cobrado-na-paraiba-e-destaque-nacional/ 

 

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