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Morreu na madrugada desta segunda-feira (4) o cantor e apresentador Agnaldo Rayol, que ficou conhecido por sua voz única e participações na televisão brasileira, aos 86 anos. Ele morreu devido a uma queda. A informação foi confirmada pelo hospital HSANP, em Santana, na zona norte de São Paulo, onde ele foi hospitalizado.
Foi a voz de barítono que marcou a vida profissional de Rayol. É um tipo de extensão vocal acima do tenor, uma mescla de grave e aveludado, e menos intenso que a dos baixos.
Seu repertório era repleto de músicas românticas. Estão entre seus grandes sucessos a interpretações que ele fez de canções italianas como “Mia Gioconda” e “Tormento d’Amore”, esta usada na abertura da novela “Terra Nostra”, da TV Globo.
Rayol começou a cantar muito cedo, aos cinco anos, no programa “Papel Carbono” da Rádio Nacional do Rio de Janeiro. Depois ele se mudou para Natal, onde trabalhou em rádios locais.
Ele pausou a carreira quando chegou à adolescência —sua voz foi afetada pelas mudanças hormonais da idade. Voltou à ativa nos anos 1950, tendo sido contratado pela rádio Tupi em 1956, e lançado um disco dois anos depois.
Além de cantor, Rayol foi apresentador de TV e ator, tendo participado de novelas da TV Record como “As Pupilas do Senhor Reitor”, lançada em 1970, e “Os Deuses Estão Mortos”, do ano seguinte.
Comandou ainda os programas “Corte-Rayol Show” e “Agnaldo Rayol Show”, também na Record, nos anos 1960.
Ele trabalhou também no cinema. Estreou aos dez anos no filme “Também Somos Irmãos, e depois lançou filmes como o aventuresco “Agnaldo, Perigo à Vista”, em 1969, “A Herança”, em 1971, e “Possuídas pelo Pecado”, em 1976.
Rayol se considerava um homem namorador, como já disse em entrevistas. Ele foi casado com Maria Gomes, que conheceu num programa da Record.
*Folhapress
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