Brasil

Doze marcas de azeite estão com vendas proibidas pelo Ministério da Agricultura

Da Redação*
Publicado em 22 de outubro de 2024 às 19:49

imagem ilustrativa azeite

Foto: Ilustrativa/Pixabay

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O Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária) emitiu um alerta de risco sobre a comercialização de 12 marcas de azeite de oliva na manhã desta terça-feira (12).

Ao todo, seis marcas tiveram todos os seus lotes desclassificados por fraude, enquanto outras seis tiveram a proibição de venda de lotes específicos.

De acordo o ministério, a desclassificação dos produtos aconteceu após a realização de testes físico-químicos que identificaram que os itens não atendem os padrões de identidade e qualidade estabelecidos pela Instrução Normativa nº 01/2012, sendo considerados impróprios para consumo.

“As análises detectaram a presença de outros óleos vegetais, não identificados, na composição dos azeites, comprometendo a qualidade e a segurança dos produtos”, diz o ministério.

Devido à falta de clareza com a procedência dos óleos, os produtos também representam risco à saúde dos consumidores.

O ministério destaca ainda que algumas das empresas responsáveis estão com CNPJs suspensos ou baixados pela Receita Federal.

“A comercialização desses produtos configura uma infração grave, e os estabelecimentos que continuarem a vendê-los poderão ser responsabilizados”, diz o Mapa em nota.

As marcas desclassificadas pelo ministério foram as seguintes:

– Grego Santorini;
– La Ventosa;
– Alonso;
– Quintas D’Oliveira;
– Olivas Del Tango;
– Vila Real;
– Quinta de Aveiro;
– Vincenzo;
– Don Alejandro;
– Almazara;
– Escarpas das Oliveiras Garcia Torres.

É recomendado que os consumidores que possuírem os azeites dessas marcas interrompam o seu uso imediatamente.

Denúncias sobre a venda de produtos fraudulentos podem ser feitas por meio do canal oficial Fala.br, que deve ser acompanhada pela indicação do local onde a compra foi feita.

A reportagem não conseguiu localizar nenhuma das marcas responsáveis pela produção dos azeites, mas entrou em contato com as distribuidoras do produto.

*JÚLIA GALVÃO/folhapress

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