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Pedido do cantor Gusttavo Lima sobre investigações: “Me tira fora disso”

Da Redação*
Publicado em 6 de setembro de 2024 às 13:00

Gusttavo Lima cantor

Foto: Divulgação

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Gusttavo Lima usou as redes sociais nesta quinta-feira (5) para falar sobre o avião apreendido durante a Operação Integration, que resultou na prisão da influenciadora Deolane Bezerra por suspeita de lavagem de dinheiro. O sertanejo negou ser o dono aeronave detida pela Polícia Civil de São Paulo no dia anterior e contou ter vendido o patrimônio no ano passado.

“O bebê não pode pegar uma semana de descanso! Estão dizendo aí que o meu avião foi preso, gente…Eu não tenho nada a ver com isso. Me tira fora disso. Esse avião foi vendido no ano passado”, afirmou Gusttavo, que está gravando em Mykonos, uma das ilhas mais famosas da Grécia. “Honra e honestidade foram as únicas coisas que sempre tive na minha vida, e isso não se negocia”, acrescentou.

Na última terça-feira (3), Gusttavo comemorou os 35 anos com um pequeno grupo de amigos a bordo de um super iate. A embarcação com elevador panorâmico, sete cabines de hóspedes, uma suíte VIP e um ginásio iluminado no terraço tem uma diária de aluguel no valor de 200 mil euros, o equivalente a mais de R$ 1 milhão, na atual cotação.

Segundo a polícia, a aeronave, prefixo PR-TEN, fabricada em 2008 pela Cessna Aircraft, é propriedade da Balada Eventos e Produções Ltda, empresa de Gusttavo Lima. Em nota, a equipe do cantor afirmou que o avião foi vendido por meio de um contrato de compra e venda, devidamente registrado junto ao Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB) da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para uma empresa, que está registrada no órgão como operadora até o deferimento do processo de transferência.

A Operação Integration foi iniciada em abril de 2023, para identificar e desarticular organização criminosa voltada à prática de jogos ilegais e lavagem de dinheiro. Foram cumpridos 19 mandados de prisão e 24 de busca de apreensão domiciliares, sequestro de bens, como carros de luxo, imóveis, aeronaves e embarcações e valores em Campina Grande (PB), Barueri (SP), Cascavel (PR), Curitiba e Goiânia.

A polícia também conseguiu o bloqueio de ativos financeiros no valor de R$ 2,1 bilhões, retenção de passaporte, suspensão de porte de arma de fogo e cancelamento do registro de arma de fogo. Os mandados foram expedidos pelo Juízo da 12ª Vara Criminal da Comarca de Recife.

*ANA CORA LIMA/Folhapress

 

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