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É um diálogo com Jesus que o Papa Francisco desenvolve nas meditações da Via-Sacra da Sexta-feira Santa no Coliseu, uma conversa face a face com Cristo, feita de reflexões, interrogações, introspecções, confissões, invocações.
Uma longa oração íntima que, neste Ano da Oração, prelúdio do Jubileu, deixa o coração humano falar. Nas quatorze estações, os sofrimentos de Jesus a caminho do Gólgota, os encontros ao longo da Via Dolorosa, o olhar amoroso de Maria que, sob a Cruz, torna-se Mãe de todos os homens, as mulheres capazes de gestos ternos e corajosos nos momentos mais dramáticos, o Cireneu pronto para oferecer sua ajuda ao nazareno condenado à morte, José de Arimatéia que oferece aquele sepulcro onde Deus derrotará a morte, provocam um exame de consciência que depois se torna oração, com uma invocação final que repete o nome de Jesus quatorze vezes.
O Papa introduz a Via-Sacra, enfatizando que a oração caracterizou cada um dos dias de Jesus, com diferentes nuances: como uma conversa com Deus, “luta e pedido, ‘Afasta de mim este cálice'”, “entrega e dom, ‘Mas não o que eu quero, mas o que tu queres'”.
Diante, então, do medo da morte e da “angústia sob o peso do nosso pecado”, essa oração se tornou mais intensa e “a veemência da dor” se tornou “uma oferta de amor” pela humanidade.
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