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A historiadora e antropóloga Lilia Schwartz é a décima primeira mulher imortal na história da Academia Brasileira de Letras.
Ela foi eleita com 24 dos 38 votos dos integrantes da ABL e vai ocupar a cadeira de número 9, que pertencia ao também historiador Alberto da Costa e Silva, morto em novembro de 2023.
Na votação desta quinta-feira (7), houve duas abstenções. Lilia derrotou os outros seis concorrentes. Todos homens, e entre eles, os escritores Ney Suassuna e Edgar Telles Ribeiro.
A paulista Lilia, que também é escritora e professora da Universidade de São Paulo, disse que faz muito sentido entrar na vaga de Alberto da Costa e Silva, que ela considera seu pai intelectual e afetivo.
E que, por isso, vai seguir seus passos, vasculhando os arquivos da biblioteca para poder contar uma história mais múltipla e plural da memória brasileira.
Aos 66 anos, a nova imortal da ABL tem mais de 30 livros publicados, como “Brasil, uma biografia”, “O espetáculo das raças”, “Sequestro da Independência” e “Retrato em branco e negro”.
Vencedora em várias categorias do prêmio Jabuti, o mais prestigiado da literatura brasileira, ela também organizou a coleção “História da vida privada”, que reúne ensaios sobre a vida cotidiana de cidadãos e escravos, senhores e servos.
Lilia Schwartz também é integrante do Conselho Consultivo do Instituto Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável da República.
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