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Comentarista esportivo.
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Já escrevi certa vez que política e futebol são almas gêmeas. Gestão eficiente não é a praia deles. Tudo começa pelas escolhas. O gestor é escolhido por indicação. A eficiência é apenas um detalhe. Na política campinense, até Cristiano Lauritzen chegou ao poder graças ao influencer Alexandrino Cavalcanti Belo. Até hoje, com honrosas exceções, tudo é escolhido ao bel prazer de famílias tradicionais.
No futebol, os torcedores não escolhem seus representantes. Dirigentes de Federação e Confederação chegam ao poder sem o respaldo popular. Os clubes brasileiros, em sua maioria, estão falidos. Os rombos financeiros estão encalhados na Justiça do Trabalho e Receita Federal, sem perspectiva de solução.
Na política, o principal gestor do país só governa se “presentear” os congressistas. Estes, envolvidos em processos judiciais – em sua grande maioria, baixam a cabeça para o Supremo Tribunal Federal temendo “represálias”. A nação inteira está nas mãos desses três poderes, mas infelizmente seus membros não são escolhidos por meritocracia. Quem tiver mais influência chega ao pódio.
Alguns clubes já estão se transformando em SAF (Sociedade Anônima de Futebol) com o objetivo de dar eficiência à gestão. BOTAFOGO, BAHIA, CRUZEIRO, BRAGANTINO e VASCO aderiram a esse formato. A fila está aumentando dia a dia, uma vez que o modelo tradicional fracassou.
Que tal o nosso atual regime político ser substituído por uma SAF (Sociedade Antifraude). Pelo menos por um período de 10 anos, uma vez de que o modelo atual é um fracasso irremediável. A gestão dessa SAF seria dos 100 mais bem-sucedidos empresários do país. O bônus desse grupo seria “apenas” o recebimento da metade do que é gasto atualmente com o congresso e o judiciário. A contrapartida seria no prazo acordado – com transparência, zerar o déficit público e promover investimento consistente em saúde, educação, segurança, infraestrutura e geração de empregos. Trata-se talvez de uma utopia. Mas se fosse possível, propostas não faltariam pra salvar esse GIGANTE QUE CAMINHA PARA O CAOS.
Atenção: Os artigos publicados no ParaibaOnline expressam essencialmente os pensamentos, valores e conceitos de seus autores, não representando, necessariamente, a linha editorial do portal, mas como estímulo ao exercício da pluralidade de opiniões.
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