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Engenheiro Eletrônico, MBA em Software Business e Comércio Eletrônico, Diretor da Light Infocon Tecnologia S/A e Diretor de Relações Internacionais da BRAFIP – Associação Brasileira de Fomento à Inovação em Plataformas Tecnológicas.
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A Pure Storage, empresa americana de tecnologia, fornecedora de soluções de “Armazenamento de Dados Totalmente em Flash (SSD)”, sediada na cidade de Santa Clara, Califórnia, divulgou os dados de uma pesquisa feita em parceria com a UTS – Universidade de Tecnologia de Sydney, Austrália, destacando como a “soberania de dados” deixou de ser apenas uma questão de conformidade regulatória, para se tornar “um risco estratégico para empresas de diversos setores da economia, em nível global”.
No contexto do levantamento feito pela Pure Storage, “soberania de dados refere-se à ideia de que os dados — seu armazenamento, uso, acesso e proteção — devem estar sujeitos a leis, regulamentações e controles que garantam que esses dados sejam tratados de acordo com os interesses de segurança, privacidade, autonomia e risco da entidade ou país, a que pertencem”.
Vale destacar que a pesquisa foi realizada entre julho e agosto deste ano (bem recente), por meio de entrevistas com líderes do setor de tecnologia em geral, pesquisadores e especialistas em governança de dados, de nove países: Austrália, França, Alemanha, Índia, Japão, Nova Zelândia, Cingapura, Coreia do Sul e Inglaterra.
Pesquisa sobre “Soberania de Dados” (II)
Alguns “números” que a pesquisa apresentou: “100% dos entrevistados afirmaram que os riscos associados à soberania de dados — incluindo interrupções de serviços — os forçaram a repensar onde manter seus dados e informações, especialmente as “sigilosas”;
92% disseram que as mudanças geopolíticas aumentaram os riscos relacionados a soberania de dados;
Para 92% dos entrevistados a falta de planejamento adequado sobre soberania de dados pode causar danos à reputação e a confiabilidade da empresa”;
Já 85% identificaram a perda de confiança dos clientes como uma das principais consequências da inação nesse tema;
Por fim, 78% disseram que suas organizações estão adotando estratégias efetivas, como uso de múltiplos provedores de serviço, estabelecimento de centros de dados que operem sob jurisdição local e/ou específica (e não em terceiros países, por exemplo) e exigindo governança mais forte em contratos comerciais, presentes e futuros”.
Ainda de acordo com os autores da pesquisa, “o cenário regulatório e a pressão geopolítica — como tensões entre governos, novas leis de proteção de dados, exigências de localização de dados etc. — tornaram a soberania de dados um fator crítico para a competitividade, inovação e confiança do cliente”.
Ficou claro, também, que as empresas que não fizerem um planejamento estratégico nesse tema correm riscos visíveis: penalidades regulatórias, interrupções de serviço, danos à reputação e/ou perda de confiança dos clientes. Complicado!
“Delas Summit 2025”
Nos próximos dias 30 e 31 deste mês, vai acontecer a terceira edição do “Delas Summit”. Essa “Edição 2025” reunirá, na cidade de Florianópolis, Santa Catarina, “mulheres empreendedoras de todo o Brasil”. Serão painéis, palestras com grandes nomes, feira de negócios com mais de 300 expositoras e oportunidades reais de parcerias.
O “Dellas Summit” é mais que um evento, é uma experiência para transformar ideias em ação. É também, um movimento para Empresárias que desejam crescer, se conectar e impulsionar seus negócios.
Durante 2 dias intensos, são disponibilizados conteúdos inspiradores, possibilidade de networking estratégico e oportunidades únicas, para alavancar jornadas profissionais e pessoais.
Nesses dois dias, acontecerão: Painéis com grandes nomes do mercado, dos negócios e da influência digital; Conteúdos transformadores e informações valiosas para crescimento pessoal e como gestoras; Networking com mulheres empreendedoras e líderes do setor; e, oportunidades para fechar parcerias e expandir sua rede de contatos.
Além disso, haverá um espaço especial de visibilidade para pequenos negócios, para promoção de marcas e divulgação de produtos e/ou serviços.
Mais informações no site oficial do evento: www.delassummit.com.br.
Satélite “Gen4 da Iceye”
A Iceye, empresa finlandesa especializada em satélites que disponibilizam dentre outros equipamentos, Radar de Abertura Sintética (essa tecnologia, permite “ver” através da cobertura de nuvens, folhagem, fumaça ou névoa, 24 horas por dia e em qualquer condição atmosférica), lançou sua nova geração de satélites chamada “Gen4” que, segundo informações do site “Universo Seguro” (universodoseguro.com.br), “representa um salto tecnológico importante em capacidades de observação da Terra”.
O novo satélite tem “resolução de até 16 cm, permitindo “distinguir objetos pequenos na superfície terrestre, algo antes reservado a satélites militares”.
Outro destaque é referente ao “Campo de Visão de alta resolução de até 400 km”. Isso significa que, em cada passagem orbital do satélite, ele pode cobrir uma faixa muito ampla do terreno com alta qualidade de imagem, captando até 500 fotografias, diariamente.
Com essas capacidades, as aplicações práticas se expandem significativamente, tanto para uso civil, quanto militar.
O “satélite Gen4” marca uma nova fronteira: traz para o setor comercial capacidades de observação antes restritas a programas militares secretos.
Ele permite observar a terra com alta fidelidade e com rapidez, e que já está mudando a forma como governos, militares, empresas e organizações respondem a eventos, ameaças e/ou emergências, gerando gigantescas oportunidades de negócios, em nível global.
Atenção: Os artigos publicados no ParaibaOnline expressam essencialmente os pensamentos, valores e conceitos de seus autores, não representando, necessariamente, a linha editorial do portal, mas como estímulo ao exercício da pluralidade de opiniões.
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