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Jornalista, Pós-Graduada em Comunicação Educacional, Gerente de Negócios das marcas Natura e Avon.
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Tem dia que a gente só quer fugir. Do trabalho, do celular, das notificações, de nós mesmos. Às vezes, o incômodo é pequeno – uma pulguinha mental, um “algo está estranho”. Outras vezes, é o corpo gritando: “Alô, tem alguém aí? Porque eu, sinceramente, cansei.” É como se a alma colocasse uma plaquinha de “volto logo” e fosse dar uma volta sem avisar.
E é aí que muitos pensam: “Será que estou fracassando?” Mas talvez, e apenas talvez, você esteja apenas em transição. A vida, minha gente, não é uma linha reta com gráfico de produtividade. É mais uma espiral maluca com pausas, quedas, reinícios e, pasme, momentos em que não acontece absolutamente nada, e ainda assim, tudo está mudando.
Segundo a antroposofia, essa montanha-russa chamada vida pode ser entendida em ciclos de sete anos. Os famosos setênios. E se você ainda não conhece, prepare-se para rir, se reconhecer e, quem sabe, se perdoar um pouco também.
Só lembrando que não são regras, são bússolas.
O show dos Setênios: uma turnê pela existência humana
Mesmo sem saber desses ciclos, a vida vai se transformando. O problema é que fomos treinados para funcionar como máquinas: sempre prontos, sempre úteis. Descansar virou luxo. Preguiça é xingamento. Sentar ao sol parece pecado.
Mas recomeçar não é parar, já que a cada 7 anos você recomeça. É só mudar de ritmo. Às vezes, é o corpo que diz “chega”. Um familiar alerta, e outras vezes, é a alma. Pode ser um cansaço, uma crise, ou apenas uma vontade de fazer diferente. E tudo bem. Recomeçar pode ser o maior ato de coragem que existe.
A verdade é que viver com presença já é trabalho suficiente. Mesmo que tudo o que você esteja “produzindo” hoje seja silêncio, paz ou um bom café ao lado de quem você ama
Seja qual for seu setênio, abrace-o. Ele não vem para provar que você falhou, mas para lembrar que você está vivo, que é um Ser em construção ou transformação. E viver, como já dizia aquele samba, “é melhor que sonhar”.
Atenção: Os artigos publicados no ParaibaOnline expressam essencialmente os pensamentos, valores e conceitos de seus autores, não representando, necessariamente, a linha editorial do portal, mas como estímulo ao exercício da pluralidade de opiniões.
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