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Jornalista, Pós-Graduada em Comunicação Educacional, Gerente de Negócios das marcas Natura e Avon.
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Há amores que chegam como brisa,
tocam a pele, arrepiam o instante,
e se vão, leves, quase transparentes,
como se nunca tivessem sido.
Há outros que vêm em tempestades,
trovões de desejo, relâmpagos de promessa,
mas logo passam, como chuva de verão,
molham o chão, mas não criam raízes.
Há os que ferem, e os que curam.
Os que ensinam a sermos melhores,
e os que nos mostram o que jamais queremos ser.
Há amores que são lição… e só.
Mas há também os amores que ficam.
Os que florescem em terra fértil,
que se renovam em cada estação,
e, quando olhamos para trás,
descobrimos que décadas se passaram
em apenas alguns dias de ternura.
Esses são feitos de presença e silêncio,
de mãos dadas no escuro e risadas ao sol,
de perdão sussurrado e alegria partilhada,
de conversas que remendam as rachaduras da alma.
O amor, o verdadeiro,
não se sustenta de promessas,
mas de gestos que alimentam.
De empatia, de riso, de paciência.
De palavras ditas com o coração aberto.
Porque amar é escolher, todos os dias,
ficar, cuidar, recomeçar.
É um ato de permanência:
é escolher, a cada aurora, ficar,
não por costume, mas por encanto.
É semear ternura nas horas de silêncio confortável,
regando o sentir com gestos e compreensão.
É cuidar do que floresce entre duas pessoas,
sabendo que o tempo, quando partilhado com doçura,
deixa de ser contagem e se torna longevidade com sabor de eternidade.
Atenção: Os artigos publicados no ParaibaOnline expressam essencialmente os pensamentos, valores e conceitos de seus autores, não representando, necessariamente, a linha editorial do portal, mas como estímulo ao exercício da pluralidade de opiniões.
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