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Arcebispo Metropolitano da Paraíba.
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O Domingo da Ressurreição ecoa em todos os lugares da terra. Ainda estamos nas oitavas da Páscoa do Senhor. Ainda é o Primeiro dia da Ressurreição de Cristo.
Ele venceu a morte e o nosso pecado, não há mais espaço para a tristeza e o pranto. “Hoje, a Igreja renova o anúncio dos primeiros discípulos: Jesus ressuscitou! E de boca em boca, de coração a coração, ecoa o convite ao louvor: Aleluia!… Aleluia” (Papa Francisco).
Neste Domingo, celebramos a Misericórdia Divina. Esta é o dom imediato da Páscoa. Falar de Misericórdia é a missão natural da Igreja. Estamos ainda tocados pela partida do Papa Francisco, um homem de entranhada misericórdia. Seu pontificado foi um grito de misericórdia para todos os homens, de dentro e de fora da Igreja.
O Mistério da Páscoa do Senhor envolve inevitavelmente a dor da cruz e a alegria da manhã da Ressurreição. O homem e a mulher deste tempo também podem apoiar-se nesse Mistério, e testemunharão o quanto Deus é bom em qualquer circunstância da vida!
Páscoa e Misericórdia são faces da mesma oferta de vida de Nosso Senhor. Quando olhamos para o rosto luminoso de Cristo Ressuscitado vemos estampada aquela compaixão de que pecado algum pode nos separar do amor de Deus. Nas alegrias pascais, podemos acolher as chagas gloriosas de Cristo, chagas que emanam profunda misericórdia para nossas vidas.
Essas chagas são vitoriosas e são remédios para nossos pecados, trazendo-nos alegria: “Esta é a alegria de Jesus, a alegria que sentimos, também nós, ao experimentar o seu perdão. Já nos aconteceu, depois de uma queda, um pecado, um fracasso, assemelhar-nos aos discípulos da Páscoa.
Nesses momentos, parece que já não há nada a fazer; mas precisamente então o Senhor tudo faz para nos dar a sua paz: através de uma Confissão, das palavras de uma pessoa que se aproxima, de uma consolação interior do Espírito, de um acontecimento inesperado e surpreendente…
De várias maneiras Deus Se desvela para fazer-nos sentir o abraço da sua misericórdia, uma alegria que provém de receber ‘o perdão e a paz’. Sim, a alegria de Deus é uma alegria que nasce do perdão e deixa a paz” (Papa Francisco).
O nosso querido Papa argentino deixou-nos uma mensagem profunda de simplicidade e de misericórdia. Suas falas, homilias, discursos eram, geralmente, permeadas pela mensagem da compaixão de Deus.
O tempo pascal é um tempo longo que nos levará ao Pentecostes. Deixemos que o Espírito Santo nos conduza nesse tempo de muita misericórdia. Deus é o mais interessado em nos perdoar.
Não tenhamos dúvida disso! O que precisamos fazer é acolher o dom humilde de reconhecer nossos pecados diante de um Deus que sempre quer a conversão de todos os homens e mulheres.
Como Pastor desta Igreja Centenária da Paraíba, quero comunicar não somente os tradicionais votos de uma feliz Páscoa, uma páscoa marcada pela decidida misericórdia de Deus. Não tenhamos receio de suplicar essa misericórdia nos momentos mais difíceis e dolorosos da vida. Deus sempre nos perdoa se estamos arrependidos.
O Cristo Ressuscitado é o mesmo Pastor que nos conduz para as águas tranquilas. Só o Senhor é capaz de restaurar nossas forças e de nos acompanhar pelos vales tenebrosos de tantos pecados e fraquezas que nos acompanham ao longo de nossa existência humana. Não é assim que gostamos de cantar no Salmo 22?!
Confiemos no Senhor, Ele não permitirá que sucumbamos a nenhum mal. A misericórdia é a palavra final do amor de Deus sobre nós!
Atenção: Os artigos publicados no ParaibaOnline expressam essencialmente os pensamentos, valores e conceitos de seus autores, não representando, necessariamente, a linha editorial do portal, mas como estímulo ao exercício da pluralidade de opiniões.
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