A seleção brasileira virou saco de pancadas já faz um bom tempo. Esse jogo contra a Argentina foi uma morte anunciada, celebrada sarcasticamente com o silencio dos Hermanos no estádio, em memória ao outrora escrete canarinho.

A imprensa brasileira, em sua grande maioria, analisa resultados dos jogos pra emitir juízo de valor.  Se ganha é top, se perde é toupeira. Muitos são comprometidos com empresários de jogadores e treinadores. E a fidelidade das opiniões a luz da razão inexiste.

As críticas açodam com as atuações de Vinicius na seleção. Poucos comentam de que o Real, onde ele se destaca, está em outro patamar. Vinicius brilha com assistências de Bellingham, Modric e Valverde.  Jamais vai brilhar se depender dos lançamentos de Joelinton e Bruno Guimaraes. Há uma diferença abissal.

Os desatentos esquecem de que o Real Madri encantou o mundo – conquistando Champions, usando dois atacantes no último terço do campo. Cristiano Ronaldo e Benzema.  Depois com Benzema e Vinicius Junior. Atualmente está sofrendo porque esta escalando três no ataque, mesmo tendo um meio campo super qualificado.

Já o esquema tático do treinador Dorival, contempla quatro atacantes e dois meio campistas. É algo bizarro. Inconsequente. Expondo jogadores de nível técnico reconhecidos internacionalmente – a exemplo de Vinicius, Rodrigo e Rafinha, ao ridículo.  Acho que  Dorival está tentando voltar aos anos 50, sonhando pro futuro repetir o passado. Deve ser fã do Cazuza.