Incoday 2025 – Ideias finalistas

A “Chamada de Ideias BraFIP 2025” foi finalizada e após as avaliações das Ideias propostas, as melhores pontuadas vão participar do INCODAY (International Cooperation Day) deste ano. O evento acontece em formato “híbrido” (presencial e transmitido pela Internet), sendo uma excelente oportunidade para “levar sua ideia e/ou projeto para o mundo”.

É no INCODAY que “as Ideias cruzam fronteiras e a Inovação une países”, literalmente. A chamada internacional, é realizada pela BraFIP anualmente, para submissão de “Ideias e Projetos para PD&I (Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação) em Colaboração”, envolvendo diversas empresas, universidades, startups e centros de pesquisa, do Brasil e do exterior.

A “Chamada de Ideias” 2025 contou com o apoio da ALETI (La Federación de Entidades de Tecnología de la Información de América Latina y el Caribe, España y Portugal – Federação Ibero-Americana de Entidades Empresariais de Tecnologia da Informação), do CDTI – Centro para el Desarrollo Tecnológico Industrial (Governo da Espanha) e do Grupo Investe (Portugal).

INCODAY 2025 – Ideias Finalistas (II)

Todas as Ideias submetidas foram avaliadas por uma comissão internacional de especialistas, com base em sete quesitos: 1. Potencial para formação de consórcios P&D&I (Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação); 2. Potencial para Criação de Alianças Comerciais; 3. Abrangência Geográfica; 4. Maturidade de Mercado-Alvo; 5. Modelo de Negócio; 6. Gestão da Propriedade Intelectual; e 7. Grau de Inovação/Desafio.

As 14 finalistas (treze do Brasil e uma da Espanha) são as seguintes (em ordem alfabética): Betsafe (Distrito Federal); CardVend AI (Paraíba); Dispositivo Rhiira (Pará); Maê Eventos (Sergipe); PHYLAX (Rio Grande do Sul); Raio X do Autismo (Distrito Federal); ShortsLab (Distrito Federal); SIEVA (Paraná); SuperBINA 3 (São Paulo); TACME (Maranhão); TrainLink (Paraíba); Vaca Roxa IoT (Santa Catarina); Wally (Distrito Federal) e completando a lista, a Ideia “TwinH” da Espanha.

Além dessas 14, teremos mais uma Ideia escolhida/indicada pela SBC – Sociedade Brasileira de Computação (www.sbc.org.br).

Todas farão uma apresentação no INCODAY 2025, que acontecerá nos próximos dias 11 e 12 de novembro, na cidade de Brasília, Distrito Federal, nas instalações da FUNATEC (Fundação de Apoio Tecnológico – www.funatec.org.br).

Os proponentes das Ideias vão receber consultoria/mentoria de especialistas da ABMEN – Associação Brasileira dos Mentores de Negócios (www.abmen.org.br), na preparação e refinamento de suas apresentações.

Mais informações no Portal da BraFIP (brafip.org.br).

Museus Digitais: A tecnologia aproximando gerações da história e da cultura

A “transformação digital” chegou também ao universo dos museus, criando novas formas de interação e aprendizado. Os chamados “Museus Digitais” (ou “Virtuais” para alguns) não apenas ampliam o acesso às coleções e a história de uma forma geral, mas também oferecem experiências imersivas que dialogam diretamente com a geração conectada, especialmente os jovens acostumados à “linguagem das telas e das redes sociais”.

Entre os exemplos mais conhecidos de Museus Digitais está o “Louvre Virtual Tour”, versão digital do famoso museu de Paris, França, um dos maiores e mais importantes do mundo, que permite visitas online às principais obras do acervo, como a “Mona Lisa” e a “Vênus de Milo”.

No Brasil, o “Museu da Língua Portuguesa”, em São Paulo, reaberto em 2021, apostou em projeções interativas e painéis digitais para envolver o visitante em experiências audiovisuais.

Outro caso de destaque é o “Museu do Amanhã”, no Rio de Janeiro, que combina “Ciência, Arte e Tecnologia”, em instalações que utilizam Realidade Aumentada, IA (Inteligência Artificial) e “Projeções 360 graus”.

Em breve, dentro das comemorações de seus 100 anos de fundação (no ano que vem), a ACCG – Associação Comercial e Empresarial de Campina Grande estará disponibilizando – para a cidade que é destaque nacional e internacional, em Tecnologia e Inovação – o “Museu Digital ACCG”, inclusive utilizando tecnologias desenvolvidas localmente.

Museus Digitais: A tecnologia aproximando gerações da história e da cultura (II)

As tecnologias mais utilizadas nesses espaços vão desde “Realidade Virtual (VR)” e “Realidade Aumentada (AR)” até IA e “Holografia”. Além disso, recursos como aplicativos móveis, jogos educativos e plataformas de visita virtual, estão tornando os acervos mais acessíveis a pessoas que não podem se deslocar fisicamente até o Museu.

Para a sociedade, a importância deste tipo de instalação, vai além do entretenimento. Elas representam uma “ferramenta de democratização da cultura e um facilitador para disseminação do conhecimento da história”, permitindo que mais pessoas — independentemente de barreiras geográficas, físicas e/ou econômicas — tenham contato com o patrimônio histórico, científico e artístico de uma cidade e/ou de uma instituição (como a ACCG).

Já para os jovens, a tecnologia presente nesses espaços cria um elo natural com seu cotidiano, tornando a experiência cultural mais envolvente e despertando maior interesse pelo conhecimento.

Ao integrar Tecnologia, História e Cultura, os Museus Digitais contribuem não apenas para preservar a memória coletiva, mas também para formar cidadãos mais conscientes e conectados com a história de seus antepassados.

Em um mundo em que as fronteiras entre o físico e o digital estão cada vez mais tênues, esses espaços despontam como protagonistas da cultura do século XXI.