Ideias Vencedoras do INCODAY 2025

Na semana passada, nos dias 11 e 12, aconteceu em Brasília-DF nas instalações da FUNATEC (Fundação de Apoio Tecnológico – www.funatec.org.br), a Edição 2025 do INCODAY (International Cooperation Day) evento que “finaliza a Chamada de Ideias BraFIP 2025”. É no INCODAY que as Ideias melhor pontuadas na seleção prévia, são apresentadas “e tem a oportunidade ímpar, de serem conhecidas em todo Brasil e em outros países”. A chamada é realizada pela BraFIP anualmente, para submissão de “Ideias e Projetos para PD&I (Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação) em Colaboração”, envolvendo diversas empresas, universidades, startups e centros de pesquisa, em nível global. A “Chamada de Ideias e o INCODAY” contam com o apoio da ALETI (La Federación de Entidades de Tecnología de la Información de América Latina y el Caribe, España y Portugal – Federação Ibero-Americana de Entidades Empresariais de Tecnologia da Informação), do CDTI – Centro para el Desarrollo Tecnológico Industrial (Governo da Espanha), do Grupo Investe (Portugal) e da ABMEN – Associação Brasileira dos Mentores de Negócios (www.abmen.org.br).

Ideias Vencedoras do INCODAY 2025 (II)

Todas as Ideias submetidas foram avaliadas por uma comissão internacional de especialistas, com base em sete quesitos: 1. Potencial para formação de consórcios P&D&I (Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação); 2. Potencial para Criação de Alianças Comerciais; 3. Abrangência Geográfica; 4. Maturidade de Mercado-Alvo; 5. Modelo de Negócio; 6. Gestão da Propriedade Intelectual; e 7. Grau de Inovação/Desafio. As 14 finalistas (treze do Brasil e uma da Espanha) participaram da avaliação final, realizada no INCODAY. Ficando o 1º Lugar com a Ideia “Raquete Digital” de Santa Catarina, o 2º Lugar com a “TwinH”, da Espanha e o 3º Lugar ficou com a Ideia “Wally”, do Distrito Federal. Parabéns aos vencedores! Agora é esperar a Edição 2026 da Chamada de Ideias! Mais informações no Portal da BraFIP (brafip.org.br).

Mais proteção dos Dados Pessoais na Índia

Segundo matéria publicada pela “Reuters”, tradicional Agência Internacional de Notícias, a Índia “reformulou” e colocou em vigor, novas regras de privacidade que obrigarão empresas como Meta, Google, OpenAI e outras, a minimizar a coleta de dados pessoais de seus usuários indianos, e dar às pessoas mais controle sobre suas informações disponibilizadas nessas Plataformas. As novas regras, são bastantes semelhantes as da “Lei de Privacidade de Dados GDPR da União Europeia”. A partir de agora, segundo o Governo local, “as empresas só poderão coletar os dados necessários para uma finalidade específica, de acordo com as normas atualizadas, que reforçarão a já rigorosa Lei Indiana de Proteção de Dados Pessoais Digitais, em vigor desde 2023”. E mais, “as empresas também terão que divulgar aos usuários uma explicação clara sobre a coleta dos dados, permitindo que eles optem por não participar e informá-los imediatamente, caso suas informações estejam envolvidas em alguma violação de dados pessoais”. Além disso, as autoridades indianas estão elaborando uma série de outras regulamentações no espaço da Internet, incluindo “requisitos de conformidade” mais rigorosos para empresas de IA (Inteligência Artificial).

A “IA” como aliada na Proteção Cibernética das MPEs brasileiras

A IA (Inteligência Artificial) vem se tornando uma “aliada estratégica” na proteção cibernética das pequenas e médias empresas brasileiras, justamente porque ajuda a compensar a falta de equipes de TI (Tecnologia da Informação) robustas e especializadas. Em um cenário de aumento constante de ataques de hackers – como golpes por e-mail, invasões a sistemas de gestão e sequestro de dados (ransomware) – a IA atua como um “Vigia Digital” que não dorme e “aprende” com cada nova ameaça. Ferramentas de segurança baseadas em IA, por exemplo, conseguem monitorar redes, computadores e servidores em tempo real, identificando comportamentos fora do padrão (acessos em horários incomuns, tentativas repetidas de login, movimentações estranhas de arquivos e uso anormal de banda de Internet, etc.). Ao detectar algo suspeito, esses sistemas podem bloquear automaticamente o acesso, isolar o computador afetado e alertar o responsável pela TI ou o próprio Empresário, reduzindo assim, o tempo de resposta e o impacto do ataque nos “ativos digitais” da empresa. Outra contribuição importante, é na filtragem de e-mails e mensagens maliciosas. Sistemas de IA analisam a linguagem utilizada, o remetente, os links e anexos, conseguindo barrar muitos golpes de phishing (“tentativa fraudulenta de obter informações confidenciais, como senhas de acesso ou dados de cartão de crédito/bancários”) antes que cheguem aos funcionários (vale lembrar que o “elo” mais fraco da “corrente de proteção cibernética” de qualquer entidade é exatamente, o ser humano). Além disso, soluções que utilizam IA, ajudam na gestão de senhas, na atualização automática de softwares e na geração de relatórios simples, que permitem ao Empresário entender os principais riscos e prioridades para proteção dos seus sistemas, com custo relativamente muito baixo.