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Alexandre Moura

Alexandre Moura

Engenheiro Eletrônico, MBA em Software Business e Comércio Eletrônico, Diretor da Light Infocon Tecnologia S/A e Diretor de Relações Internacionais da BRAFIP – Associação Brasileira de Fomento à Inovação em Plataformas Tecnológicas.

“IA Jurema”, a Inteligência Artificial do Sebrae

Por Alexandre Moura
Publicado em 4 de julho de 2024 às 8:30

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O SEBRAE-PB desenvolveu uma aplicação de IA (Inteligência Artificial), com o objetivo de responder de forma clara e natural (com um “toque nordestino”), as perguntas, questionamentos e pedidos de informação dos Empresários que buscam atendimento técnico, através do número de WhatsApp, disponibilizado pela entidade.

Denominada de “Jurema”, o “sistema” é uma IA criada com base nos modelos desenvolvidos pela empresa americana OpenAI, especialmente a linha de produtos GPT (Generative Pre-trained Transformer – Transformador Generativo Pré-treinado, em uma tradução livre).

A Jurema vem sendo “treinada” através da exposição ao conjunto imenso de dados e informações sobre sustentabilidade, cenário econômico, inovação e gestão de projetos disponíveis no SEBRAE.

“Ela” oferece capacidades avançadas de geração de texto e informações, que estão sendo continuamente exploradas e aprimoradas para diversas aplicações práticas.

Jurema “pode conversar” sobre sustentabilidade, pequenos negócios, cenário econômico, inovação, consultoria e tudo que envolve o mundo das MPEs (Micro e Pequenas Empresas).

Seu “debut” para o público externo, aconteceu durante a Edição 2024 do Nordeste On – NEON, evento integrante do Programa “Startup Nordeste”, realizado no início do mês passado, na cidade de João Pessoa.

É a IA sendo usada, de forma extremamente positiva, como auxiliar e multiplicadora, da capacidade de atendimento ao “cliente” do SEBRAE-PB. Excelente!

Seminário Internacional em Software Design

A Fundação Parque Tecnológico da Paraíba (PaqTc-PB) vai completar 40 anos no próximo mês de dezembro, e ao longo deste ano tenho procurado trazer informações sobre algumas ações/iniciativas interessantes, nessas quatro décadas de existência da Fundação.

Desta forma, em mais um “relato” vamos relembrar o “Seminário Internacional em Software Design”.

A primeira edição do evento (organizada pelo Núcleo SOFTEX, instalado no PaqTc-PB) aconteceu no período de 31 de julho a 02 de agosto de 1996, no “Centro de Convenções Raymundo Asfora”, do Garden Hotel de Campina Grande, tendo como coordenadoras as Professoras Rosa Tânia Barbosa de Menezes (já falecida, eternizada no “Centro de Eventos da UFCG”, que leva, merecidamente, seu nome) e Maria de Fátima Camelo, ambas da UFCG – Universidade Federal de Campina Grande (a época ainda UFPB – Universidade Federal da Paraíba, Campus II).

Seminário Internacional em Software Design (II)

Essa primeira edição, contou com a participação de palestrantes/conferencistas do Brasil, China, Inglaterra e França, e o público presente foi de cerca de 500 pessoas, de diversas regiões do país.

A segunda edição foi realizada no mesmo local da primeira, nos dias 26, 27 e 28 de agosto de 1998, mantendo o pioneirismo do evento no país, em relação “a integração entre duas áreas hoje indissociáveis e fundamentais, para o sucesso de qualquer produto de TI (especialmente aplicativos para smartphones), o software e o design”.

O foco (aplicado na primeira edição) foi mantido: “evento dirigido a desenvolvedores, designers, acadêmicos e profissionais das duas áreas”. No ano seguinte, a terceira edição foi realizada, repetindo o sucesso das anteriores.

Os “Seminários” tinham ainda, como um dos objetivos, o fortalecimento, consolidação e divulgação, do “Curso de Design, do Centro de Ciências e Tecnologia da UFCG (a época UFPB)”.

Vale lembrar que, o “Curso de Design” foi criado em 1978 com a denominação de “Curso de Bacharelado em Desenho Industrial”, pelo então Reitor da UFPB, Dr. Lynaldo Cavalcanti de Albuquerque. Como sempre, um visionário muito além do seu tempo.

Seminário Internacional em Software Design (III)

O resultado dessa iniciativa, dentre outras, reflete/repercute até hoje no “Ecossistema de Inovação de Campina Grande”, o denominado “E.InovCG”.

Atrevo-me a dizer que, a escolha e inclusão, da Cidade de Campina Grande na “Rede de Cidades Criativas da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura)”, na categoria de Artes Midiáticas (Media Arts), que engloba arte digital, sonora, realidade virtual e aumentada, “arte web”, videojogos, robótica, fotografia digital e cinema, ainda é resultado da semente plantada pelo Dr. Lynaldo com a implantação do Bacharelado em Desenho Industrial e também, com o “legado” deixado pela realização das três edições do “Seminário Internacional em Software Design”, inciativa “gestada” no PaqTc-PB 28 anos atrás. Afinal, as “Artes Midiáticas”, tem quatro pilares: Software; Design; Arte e; Cultura!

Desta forma, os dois primeiros (a parte, digamos, “tecnológica” das Artes Midiáticas) foram bem sedimentados no passado.

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