Ecossistema de Inovação de Campina Grande

“Ecossistema de Inovação de Campina Grande: sua trajetória e conexão com o SEBRAE Paraíba” é o título do livro de autoria de Alexandre José Beltrão Moura, Ediene Souza de Lima e Ivana Sousa Videres de Sena Almeida.

Lançado em 21 de agosto de 2025, durante a Feira do Empreendedor, realizada no Centro de Convenções de Campina Grande-PB, tive a honra de receber um exemplar, acompanhado de uma dedicatória do estimado colega Alexandre Moura, colunista do site jornalístico ParaibaOnline.

Organizada em onze capítulos distribuídos em 104 páginas, nessa obra é apresentado aos leitores um panorama do desenvolvimento de Campina Grande, tomando como ponto de partida o início do denominado “ciclo do algodão”, com destaque para os setores industrial, comercial e tecnológico, culminando com uma apresentação cronológica dos principais eventos que contribuíram para a consolidação da cidade como polo de inovação.

Na capa do livro o “ciclo do algodão” está representado no canto superior esquerdo por um capucho de algodão, o “ouro branco” que impulsionou o progresso de Campina Grande, quando esta foi inserida na rota do comércio exterior, por meio da linha férrea, que facilitou o escoamento dos fardos do produto beneficiado nas prensas locais até o Porto de Recife.

Com base em informações e registros digitais disponíveis no acervo do blog Retalhos Históricos de Campina Grande, os autores do “Ecossistema de Inovação de Campina Grande: sua trajetória e conexão com o SEBRAE Paraíba” apresentam informações relevantes sobre o auge e o declínio da economia baseada no algodão, bem como sobre a transição para uma economia do conhecimento.

Essa transição também é abordada com clareza no excelente livro “A luz que não se apaga: escola Politécnica da Paraíba e a formação de um campo científico-tecnológico”, obra de autoria de Rômulo de Araújo Lima, publicada e lançada pela Editora da Universidade Estadual da Paraíba, em 2010.

Por isso, livros como “Ecossistema de Inovação de Campina Grande: sua trajetória e conexão com o SEBRAE Paraíba” e “A luz que não se apaga: escola Politécnica da Paraíba e a formação de um campo científico-tecnológico” são importantes para a preservação da memória, pois, sem memória, não há história.

E como a história é feita por pessoas, não apenas por fatos, são as mentes humanas que moldam as histórias individuais e transformam a realidade circundante, deixando um legado para as gerações futuras. Entre essas mentes visionárias estão os protagonistas da inovação.

Nesse sentido, como seria impossível mencionar todos os que contribuíram de forma direta ou indireta para o “Ecossistema de Inovação de Campina Grande”, destacam-se, entre outros, alguns nomes que marcaram essa trajetória:

Antonio da Silva Morais, Alexandre Moura, Araújo Rique, Cristiano Lauritzen, Edvaldo do Ó, Elpídio de Almeida, José Américo de Almeida, José Antão Moura, José Carnaúba Aciolly, José Marques de Almeida Júnior, José Stênio Lopes, Lopes de Andrade, Lynaldo Cavalcanti e Telmo Araújo.

Assim, sendo o livro “Ecossistema de Inovação de Campina Grande: sua trajetória e conexão com o SEBRAE Paraíba” creditado a três autores, seria oportuno que, em futuras edições, cada capítulo trouxesse a indicação de quem o redigiu. Esse detalhe ajudaria o leitor a perceber diferentes estilos e perspectivas, enriquecendo a leitura e tornando mais transparente o processo coletivo de elaboração da obra.

Nesse contexto, a partir da minha trajetória como pesquisador e participante do processo de desenvolvimento científico e tecnológico, reconheço que obras como estas cumprem um papel essencial na preservação da história de Campina Grande.