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Alexandre Moura

Alexandre Moura

Engenheiro Eletrônico, MBA em Software Business e Comércio Eletrônico, Diretor da Light Infocon Tecnologia S/A e Diretor de Relações Internacionais da BRAFIP – Associação Brasileira de Fomento à Inovação em Plataformas Tecnológicas.

“E.InovCG” em ações colaborativas nacionais e internacionais

Por Alexandre Moura
Publicado em 7 de novembro de 2024 às 8:11

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O E.InovCG – Ecossistema de Inovação de Campina Grande (@e.inovcg), vem desenvolvendo ao longo dos últimos meses, várias “Ações Colaborativas” tanto em nível nacional quanto internacional, com destaque e reconhecimento, pelos parceiros destas ações. Vou apresentar duas delas.

A primeira, foi a realização do “NASA Space Apps Challenge”, Edição Campina Grande, realizado nos dias 5 e 6 do mês passado. O evento, que é uma das “maiores competições globais de inovação e tecnologia, através de um intenso hackathon (maratona de programação) de 48 horas, onde equipes se unem para resolver desafios reais propostos pela NASA, a Agência Espacial dos Estados Unidos”.

Este ano, foram cerca de 10 mil submissões, em nível mundial, das quais “apenas 940 foram selecionadas para a fase global. Campina Grande, com uma equipe diversificada e multidisciplinar, conseguiu emplacar um projeto entre esses 940 finalistas!”.

“E.InovCG” em Ações Colaborativas Nacionais e Internacionais (II)

A segunda ação importante do E.InovCG, aconteceu em Portugal, durante o “”II Fórum Ibero-americano de Cidades Criativas”. Representantes de Campina Grande e da Cidade de Braga (Portugal), ambas “Cidades Criativas, em Arte e Midia, pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura)”, fortaleceram as parcerias existentes e acertaram novas, planejando inclusive, novos projetos em colaboração com a cidade de Castelo Branco (também de Portugal), que é “cidade criativa pela UNESCO no segmento de Artesanato e Artes Populares”.

Na oportunidade, o representante do E.InovCG, Marcelo Barros, apresentou dois dos projetos estratégicos e inovadores (já em execução) de Campina Grande: O “AmArtesanato” (“Residência” em Arte Mídia e Artesanato) e o “ECriativa” (Plataforma de Negócios Internacionais de Economia Criativa).

Estágio atual da tecnologia de “Computadores Quânticos”

Em uma coluna anterior, escrevi sobre “computadores quânticos” que “somados” à tecnologia de IA (Inteligência Artificial) impactam fortemente, por exemplo, na “segurança cibernética” em nível mundial. Mas, qual é o estágio atual da tecnologia desse tipo de computador? Hoje, vou analisar/comentar “superficialmente” esse tema.

A tecnologia de computadores quânticos avançou consideravelmente nos últimos anos, mas ainda está em um estágio inicial, com muitos desafios técnicos pela frente. As empresas que lideram a pesquisa em computação quântica, como as americanas IBM, Google, Intel e algumas Startups (tanto dos Estados Unidos quanto da Europa) alcançaram a produção de processadores quânticos com centenas de Qubits (Um Qubit usa os fenômenos da mecânica quântica de superposição, para obter uma combinação linear de dois estados.

Um bit binário na “computação clássica” pode representar apenas um único valor binário, como 0 ou 1. Entretanto, para tarefas práticas de grande escala, é necessário lidar com milhares ou até milhões de Qubits. O que deve levar, em tese, ainda algum tempo.

Estágio atual da tecnologia de “Computadores Quânticos” (II)

Outro problema que as empresas ainda estão tentando resolver, é com relação a qualidade e confiabilidade, das “operações quânticas”. A precisão com que os Qubits “podem ser manipulados” ainda não é o ideal, e as taxas de erro precisam ser reduzidas drasticamente.

Para vários especialistas, “a correção de erros quânticos continua sendo um dos maiores obstáculos para a escalabilidade da computação quântica”, pois os Qubits são extremamente suscetíveis a “ruídos” e erros, o que dificulta a execução de algoritmos quânticos complexos.

Técnicas como o uso de códigos específicos para correção desses erros, estão sendo desenvolvidas, mas ainda não tem confiabilidade para, por exemplo, uso comercial.

Algumas áreas estão mais próximas de aplicações práticas, como a “simulação de moléculas para a descoberta de novos medicamentos ou materiais para uso industrial”. Contudo, ainda estamos longe de ter um “CQP – Computador Quântico Pessoal” em nossas casas ou escritórios.

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