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Professor Titular aposentado do Departamento de Engenharia Elétrica da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG).
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No mundo contemporâneo, diante dos avanços tecnológicos, a demanda e a dependência da qualidade da energia elétrica aumentam, tornando-se fatores determinantes para o desenvolvimento econômico e social dos países, conforme se depreende nos exemplos seguintes.
No setor industrial, a eletricidade é indispensável para a produção de bens e a automação de processos, garantindo maior eficiência e competitividade no mercado.
Empresas que operam em grande escala necessitam de um fornecimento estável de energia elétrica para evitar prejuízos e interrupções.
No agronegócio, a produção também se beneficia enormemente da eletricidade, possibilitando o uso de sistemas de irrigação, estufas climatizadas e maquinário moderno para plantio e colheita. Nesse cenário, a eletrificação do campo tem contribuído para o aumento da produtividade e para a redução de perdas, além da eliminação de desperdícios, garantindo maior eficiência na produção de alimentos.
No comércio, a energia elétrica é essencial para a operação de estabelecimentos, permitindo desde a iluminação e refrigeração de produtos até sistemas de pagamento e segurança eletrônica. Pequenos e grandes negócios dependem de um fornecimento confiável de energia elétrica para manter suas atividades e satisfazer os clientes.
No sistema de saúde, hospitais e centros médicos dependem do fornecimento de energia elétrica constante e estável para operar equipamentos vitais, como respiradores, monitores cardíacos e aparelhos de diagnóstico por imagem.
No âmbito da segurança pública, sistemas de monitoramento, iluminação urbana e comunicação policial são sustentados pela eletricidade. Assim, qualquer falha ou falta de fornecimento de energia elétrica pode comprometer a vigilância e aumentar os índices de criminalidade.
No tocante ao emprego da energia elétrica para a mobilidade de veículos de variados portes, pode-se afirmar que seu uso teve início no século XX, quando a disputa entre a tração a vapor e a tração elétrica foi vencida por esta. Assim, em diversos países, a mobilidade elétrica passou a ser empregada largamente em sistemas de transporte, tais como trens, bondes, ônibus e metrôs, concorrendo com os veículos movidos a combustíveis fósseis, derivados do petróleo, principalmente a gasolina e o óleo diesel.
As instituições de ensino e pesquisa também se beneficiam diretamente da eletricidade, seja para o funcionamento de escolas e universidades, seja para o acesso às plataformas digitais de ensino à distância. Nesta era da informação, essa dependência se intensificou, tornando a conectividade uma necessidade crucial para milhões de estudantes e profissionais.
Por isso, a energia elétrica se torna cada vez mais importante em nível global e a necessidade de diversificação da matriz energética, com investimentos em fontes renováveis, se configura como uma alternativa estratégica para reduzir impactos ambientais e garantir o suprimento confiável de eletricidade para todos.
Em face do exposto, fica evidenciado que a energia elétrica não é apenas uma comodidade, mas sim um elemento essencial que suporta a estrutura das sociedades contemporâneas. Por isso, o gerenciamento sistêmico da oferta e da demanda é um desafio que exige planejamento e inovação tecnológica para garantir um futuro energético seguro e eficiente.
Atenção: Os artigos publicados no ParaibaOnline expressam essencialmente os pensamentos, valores e conceitos de seus autores, não representando, necessariamente, a linha editorial do portal, mas como estímulo ao exercício da pluralidade de opiniões.
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