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Professor Titular aposentado do Departamento de Engenharia Elétrica da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG).
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Lançado no Brasil em 10 de dezembro de 1962, “A conquista do Oeste” (“How the West was won”) é um filme épico do gênero faroeste, grandioso sob vários aspectos: orçamento de quinze milhões de dólares, cerca de doze mil figurantes, 164 minutos de duração e um elenco formado por atores e atrizes famosos, dentre eles:
Agnes Moorehead; Andy Devine; Brigid Bazlen; Carolyn Jones; Carroll Baker; Debbie Reynolds; Eli Wallach; George Peppard; Gregory Peck; Henry Fonda; James Stewart; John Wayne, com participação discreta; Karl Malden; Lee J. Cobb; Lee Van Cleef; Raymond Massey Richard Widmark; Robert Preston; Thelma Ritter; Walter Brennan; e Spencer Tracy, como narrador.
De acordo com os créditos, a direção de “A conquista do Oeste” foi assumida por três cineastas: George Marshall, Henry Hathaway e John Ford; três diretores de fotografia: William H. Daniel, Joseph LaShelle e Charles Lang; dois roteiristas: James R. Webb e John Gay; Bernard Smith, como produtor; e montagem de Harold F. Kress.
A trilha sonora, assinada por Alfred Newman e Ken Darby, é espetacular, com destaque para a belíssima canção folclórica inglesa “Greensleeves”, interpretada por Debbie Reynolds, sob o título “A home in the meadows”.
O recorte temporal coberto pelo filme corresponde ao período de 1839 a 1899. Nele são entremeados fatos reais e fictícios, envolvendo a saga do Sr. Zebulon Prescott (Karl Malden) e sua da família, imigrantes do Leste estadunidense, tendo como ponto de partida o canal de Erie em direção ao Oeste.
No início da jornada, rio abaixo, o Sr. Zebulon e sua família conheceram Linus Rawlings (James Stewart), um caçador que negociava peles de castor com os índios. Nesse encontro, Linus e Eve (Carroll Baker), filha de Zebulon, apaixonam-se e se casam depois da morte dos pais dela. Já Lilith (Debbie Reynolds), irmã de Eve, torna-se cantora de barcaça e se envolve com o jogador de baralhos Cleve Van Valen (Gregory Peck).
Assim, ao longo de cinquenta anos, a família Rawlings-Prescott, por quatro gerações, enfrentou e testemunhou aventuras tais como: os piratas fluviais; a Corrida do Ouro (1848-1855); a Guerra Civil Americana (1861-1865); acordo de paz e confrontos dos índios com os trabalhadores da ferrovia que cruzava suas terras; os fora-da-lei; e, por fim, a realização do sonho de Lilith ao se transformar numa mulher rica no Velho Oeste.
Dividido em partes, George Marshall dirigiu a sequência da “ Ferrovia”; John Ford dirigiu a sequência em que Linus se torna Capitão na Guerra Civil Americana; e Henry Hathaway dirigiu as sequências dos “Rios”, das “Planícies” (encontro com os índios) e dos “Fora-da-Lei”, segmento do filme que encerra a saga da família Prescott-Rawlings.
Ainda no tocante à obra cinematográfica em foco, seguem duas curiosidades: ela foi o primeiro filme de ficção a ser feito em Cinerama, sistema que usava três câmeras interligadas e sincronizadas nas filmagens e exigia uma tela curva e três projetores na exibição; e a sequência em que os índios atacam o trem levou seis semanas para ser filmada. (Fonte: website AdoroCinema).
Em 1964, o filme “A conquista do Oeste” foi indicado para concorrer ao Oscar em oito categorias, obtendo estatuetas em três delas: Melhor Roteiro/Argumento; Melhor Edição/Montagem; e Melhor Edição de Som.
Na história do cinema, “A conquista do Oeste” se destaca como um bom filme, mas não é um clássico.
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