“Um rio que passou na minha vida”
Foto: ParaibaOnline
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Créditos em profusão
Os Estados brasileiros tinham R$ 1 trilhão 170 bilhões registrados na dívida ativa na virada de 2023 para 2024, conforme levantamento da Federação nacional do Fisco Estadual e Distrital (Fenafisco).
Olhar à distância
Foi inesperada a abertura da solenidade de posse do empresário Cassiano Pereira na Associação Nordeste Forte, ocorrida na noite de segunda-feira na sede da CNI (Confederação Nacional da Indústria) em Brasília.
Intuitivo
O anfitrião, empresário Ricardo Alban, presidente da CNI, contemplou a representatividade da plateia, formada por dezenas de paraibanos, notadamente autoridades e industriais, para dizer que sentia a sensação de uma “antecipação” da sucessão municipal de 2028 em Campina Grande.
Sequenciamento
Em seguida, Alban registrou que essa ação de integração regional no âmbito da indústria começou com o movimento ´Pro-Amazônia´, registrando em seguida que o Nordeste “foi sábio ao buscar esse exemplo”.
Unidade
“Número um é a nossa unicidade. Número um é que mesmo com a regionalização das federações, nós na CNI somos um só, e queremos ser um só sempre”, assinalou o dirigente da CNI.
Demandas do Nordeste
O dirigente da Confederação sublinhou que “não conheço nenhuma forma de mitigar desiguais, a não ser tratando os desiguais de forma desigual, caso contrário não conseguiremos diminui-las”.
´Na cola´
Ao se reportar aos presidentes do BNB e da Caixa Econômica Federal, Paulo Câmara e Carlos Vieira, respectivamente, Alban prognosticou que Cassiano vai “dar uma canseira grande” no presidente do BNB.
Cobrança
“Que haja uma postura mais proativa do BNB. Não podemos entender o excesso de burocracia do BNB”, apelou o presidente da CNI, mesmo observando “que tem melhorado, mas pode acelerar de uma forma muito mais intensa”.
Declive
Nessa parte do discurso, Ricardo se debruçou sobre a conjuntura econômica atual do Brasil, apontando o contraponto entre um ano de 2024 “muito auspicioso” para o setor industrial e um 2025 “que nos preocupa, por estarmos claramente numa curva descendente de crescimento do PIB (produto interno bruto) e do consumo das famílias”.
Só juros não resolve
Ele grifou que “sabemos que politicas contracionistas monetárias não revertem no curto e no médio prazo. Na tendência que temos de aumentar o custo financeiro, essa perspectiva se torna cada vez mais preocupante”.
“Existem ferramentas outras que podem ser usadas, sem comprometer o futuro”, pontificou.
Risco no ar
“E o que isso pode representar? Nós podemos chegar ao cúmulo de termos no 3º trimestre (julho a setembro) a possibilidade de uma recessão técnica”.
‘E isso não é bom!” – bradou.
Diferenciar
Alban asseverou que “nós precisamos começar a falar seriamente neste país não de déficit primário, mas de déficit nominal. Quem quer pensar no futuro, fala em déficit nominal; quem quer pensar no dia a dia, fala em déficit primário”.
Contraditório
“Se é para reduzir os juros, nós podemos ter outras políticas; se é para reduzir consumo, podemos ter outras políticas monetárias. E não precisamos ter tantos antagonismos. Como é que nós temos hoje uma política na qual queremos inibir o consumo para controlar a inflação, e temos um estímulo ao crédito?”, discorreu Ricardo Aban.
Horizontes
“A indústria – salientou o presidente da CNI – vive de planejamento de médio e de longo prazo. Precisamos de previsibilidade”.
Não fazer o “inverso”
Nas suas palavras, preocupantemente, “o que temos visto no mundo nada mais é do que a proteção dos seus parques industriais” pelas nações”.
“E nesse momento, não podemos fazer o caminho inverso. Não se vive só de presente”, emendou.
Como tudo…
No seu discurso de posse na presidência da Associação Nordeste Forte, vinculada à CNI, o também presidente da Fiepb (Federação das Indústrias do Estado da Paraíba), Cassiano Pereira, começou revelando qual foi o ´embrião´ de sua iniciativa de disputar a direção da entidade.
… Começou
Ele remontou ao período do Maior São João do Mundo, do ano passado, em Campina Grande, quando avistou o então vice-presidente do TCU (Tribunal de Contas da União) Vital do Rêgo Filho, “meu amigo/irmão”.
“1º passo”
“Vitalzinho me sugeriu que eu pensasse nisso”, recordou Cassiano, para emendar se dirigindo ao hoje presidente do TCU: “O primeiro passo foi a sua fala”.
Dividir atribuições
Cassiano frisou que com a posse “assumia uma responsabilidade grande, que a gente tem que dividir (…) Sei que preciso honrar esse grande desafio”.
Resistência
“O nordestino é, antes de tudo, um incansável”, exclamou, ao parodiar a famosa frase do escritor Euclides da Cunha.
Vitalidade
O empresário homenageou o seu pai Manoel Cassiano (presente à solenidade), “que aos 90 anos todo santo dia vai para a fábrica”.
Deferências
Ato contínuo, Cassiano externou a sua “gratidão” aos industriais e presidentes de sindicatos que o conduziram em meados do ano passado à presidência da Fiepb.
Ao presidente da CNI, Ricardo Alban, prometeu “lealdade, cumplicidade e trabalho”.
Propagação
Ao tratar da linha de ação que vai adotar à frente da ´Nordeste Forte´, Cassiano enfatizou que “precisamos mostrar ao mundo as nossas riquezas”.
Credenciais
“Os nove Estados no Nordeste têm, juntos, quase 117 mil empresas industriais. São quase 1 milhão e 700 mil empregos” gerados na região pelo setor industrial, segundo o novo dirigente da ´Nordeste Forte´
“O Nordeste possui unidades nas mais diversas cadeias industriais. Nossa missão é fortalecer e integrar essas cadeias industriais”, adendou.
Peso político
O presidente da Fiepb realçou igualmente o potencial político do Nordeste: “São 151 deputados, 27 senadores, ou seja, um terço do Congresso Nacional”.
Urgência
Cassiano acentuou que é urgente “seguir firme para converter potencial em potência”.
Ele prometeu atuar imediatamente “nos principais temas que permeiam a pauta da atividade industrial”.
Demandas
O empresário ressaltou que a conclusão da ferrovia Transnordestina “é uma prioridade inadiável” para a região, como também “é imperativo que se construa um ramal entre o Porto de Cabedelo e Cajazeiras”.
Louvação
O novo presidente da ´Nordeste Forte´ encerrou o seu pronunciamento com uma ´profissão de fé´ a Campina Grande: “A terra do Maior São João do Mundo. Meu lugar no mundo!”
O ´capitão´
“Eu só passo o bastão, já falei, depois de morto”.
Jair Bolsonaro sobre o comando da direita no Brasil.
‘A fila andou’
O ex-senador Cássio Cunha Lima disse que está praticamente afastado, de forma definitiva, da política em termos de disputa majoritária.
“A política foi um ´rio que passou em minha vida`, afirmou CCL em entrevista a este colunista”, parodiando a famosa música do cantor e compositor carioca Paulinho da Viola.
– Vivo outro momento, outro instante – reforçou.
O último que sair do PSDB apague a luz…
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