Arimatéa Souza

“Um rio que passou na minha vida”

Arimatéa Souza
Publicado em 26 de março de 2025 às 6:55

Arimatea Souza

Foto: ParaibaOnline

Publicidade

Créditos em profusão

Os Estados brasileiros tinham R$ 1 trilhão 170 bilhões registrados na dívida ativa na virada de 2023 para 2024, conforme levantamento da Federação nacional do Fisco Estadual e Distrital (Fenafisco).

Olhar à distância

Foi inesperada a abertura da solenidade de posse do empresário Cassiano Pereira na Associação Nordeste Forte, ocorrida na noite de segunda-feira na sede da CNI (Confederação Nacional da Indústria) em Brasília.

Intuitivo

O anfitrião, empresário Ricardo Alban, presidente da CNI, contemplou a representatividade da plateia, formada por dezenas de paraibanos, notadamente autoridades e industriais, para dizer que sentia a sensação de uma “antecipação” da sucessão municipal de 2028 em Campina Grande.

Sequenciamento

Em seguida, Alban registrou que essa ação de integração regional no âmbito da indústria começou com o movimento ´Pro-Amazônia´, registrando em seguida que o Nordeste “foi sábio ao buscar esse exemplo”.

Unidade

“Número um é a nossa unicidade. Número um é que mesmo com a regionalização das federações, nós na CNI somos um só, e queremos ser um só sempre”, assinalou o dirigente da CNI.

Demandas do Nordeste

O dirigente da Confederação sublinhou que “não conheço nenhuma forma de mitigar desiguais, a não ser tratando os desiguais de forma desigual, caso contrário não conseguiremos diminui-las”.

´Na cola´

Ao se reportar aos presidentes do BNB e da Caixa Econômica Federal, Paulo Câmara e Carlos Vieira, respectivamente, Alban prognosticou que Cassiano vai “dar uma canseira grande” no presidente do BNB.

Cobrança

“Que haja uma postura mais proativa do BNB. Não podemos entender o excesso de burocracia do BNB”, apelou o presidente da CNI, mesmo observando “que tem melhorado, mas pode acelerar de uma forma muito mais intensa”.

Declive

Nessa parte do discurso, Ricardo se debruçou sobre a conjuntura econômica atual do Brasil, apontando o contraponto entre um ano de 2024 “muito auspicioso” para o setor industrial e um 2025 “que nos preocupa, por estarmos claramente numa curva descendente de crescimento do PIB (produto interno bruto) e do consumo das famílias”.

Só juros não resolve

Ele grifou que “sabemos que politicas contracionistas monetárias não revertem no curto e no médio prazo. Na tendência que temos de aumentar o custo financeiro, essa perspectiva se torna cada vez mais preocupante”.

“Existem ferramentas outras que podem ser usadas, sem comprometer o futuro”, pontificou.

Risco no ar

“E o que isso pode representar? Nós podemos chegar ao cúmulo de termos no 3º trimestre (julho a setembro) a possibilidade de uma recessão técnica”.

‘E isso não é bom!” – bradou.

Diferenciar

Alban asseverou que “nós precisamos começar a falar seriamente neste país não de déficit primário, mas de déficit nominal. Quem quer pensar no futuro, fala em déficit nominal; quem quer pensar no dia a dia, fala em déficit primário”.

Contraditório

“Se é para reduzir os juros, nós podemos ter outras políticas; se é para reduzir consumo, podemos ter outras políticas monetárias. E não precisamos ter tantos antagonismos. Como é que nós temos hoje uma política na qual queremos inibir o consumo para controlar a inflação, e temos um estímulo ao crédito?”, discorreu Ricardo Aban.

Horizontes

“A indústria – salientou o presidente da CNI – vive de planejamento de médio e de longo prazo. Precisamos de previsibilidade”.

Não fazer o “inverso”

Nas suas palavras, preocupantemente, “o que temos visto no mundo nada mais é do que a proteção dos seus parques industriais” pelas nações”.

“E nesse momento, não podemos fazer o caminho inverso. Não se vive só de presente”, emendou.

Como tudo…

No seu discurso de posse na presidência da Associação Nordeste Forte, vinculada à CNI, o também presidente da Fiepb (Federação das Indústrias do Estado da Paraíba), Cassiano Pereira, começou revelando qual foi o ´embrião´ de sua iniciativa de disputar a direção da entidade.

… Começou

Ele remontou ao período do Maior São João do Mundo, do ano passado, em Campina Grande, quando avistou o então vice-presidente do TCU (Tribunal de Contas da União) Vital do Rêgo Filho, “meu amigo/irmão”.

“1º passo”

“Vitalzinho me sugeriu que eu pensasse nisso”, recordou Cassiano, para emendar se dirigindo ao hoje presidente do TCU: “O primeiro passo foi a sua fala”.

Dividir atribuições

Cassiano frisou que com a posse “assumia uma responsabilidade grande, que a gente tem que dividir (…) Sei que preciso honrar esse grande desafio”.

Resistência

“O nordestino é, antes de tudo, um incansável”, exclamou, ao parodiar a famosa frase do escritor Euclides da Cunha.

Vitalidade

O empresário homenageou o seu pai Manoel Cassiano (presente à solenidade), “que aos 90 anos todo santo dia vai para a fábrica”.

Deferências

Ato contínuo, Cassiano externou a sua “gratidão” aos industriais e presidentes de sindicatos que o conduziram em meados do ano passado à presidência da Fiepb.

Ao presidente da CNI, Ricardo Alban, prometeu “lealdade, cumplicidade e trabalho”.

Propagação

Ao tratar da linha de ação que vai adotar à frente da ´Nordeste Forte´, Cassiano enfatizou que “precisamos mostrar ao mundo as nossas riquezas”.

Credenciais

“Os nove Estados no Nordeste têm, juntos, quase 117 mil empresas industriais. São quase 1 milhão e 700 mil empregos” gerados na região pelo setor industrial, segundo o novo dirigente da ´Nordeste Forte´

“O Nordeste possui unidades nas mais diversas cadeias industriais. Nossa missão é fortalecer e integrar essas cadeias industriais”, adendou.

Peso político

O presidente da Fiepb realçou igualmente o potencial político do Nordeste: “São 151 deputados, 27 senadores, ou seja, um terço do Congresso Nacional”.

Urgência

Cassiano acentuou que é urgente “seguir firme para converter potencial em potência”.

Ele prometeu atuar imediatamente “nos principais temas que permeiam a pauta da atividade industrial”.

Demandas

O empresário ressaltou que a conclusão da ferrovia Transnordestina “é uma prioridade inadiável” para a região, como também “é imperativo que se construa um ramal entre o Porto de Cabedelo e Cajazeiras”.

Louvação

O novo presidente da ´Nordeste Forte´ encerrou o seu pronunciamento com uma ´profissão de fé´ a Campina Grande: “A terra do Maior São João do Mundo. Meu lugar no mundo!”

O ´capitão´

“Eu só passo o bastão, já falei, depois de morto”.

Jair Bolsonaro sobre o comando da direita no Brasil.

‘A fila andou’

O ex-senador Cássio Cunha Lima disse que está praticamente afastado, de forma definitiva, da política em termos de disputa majoritária.

“A política foi um ´rio que passou em minha vida`, afirmou CCL em entrevista a este colunista”, parodiando a famosa música do cantor e compositor carioca Paulinho da Viola.

– Vivo outro momento, outro instante – reforçou.

 

O último que sair do PSDB apague a luz…

Valorize o jornalismo profissional e compartilhe informação de qualidade!

Publicidade

Veja também

ParaibaOnline

© 2003 - 2025 - ParaibaOnline - Rainha Publicidade e Propaganda Ltda - Todos os direitos reservados.

Embalagens em papelão Notícias de João Pessoa Baterias para Carros e Motos em Campina Grande e João Pessoa Sindilojas Campina Grande