Só um no palanque
Foto: ParaibaOnline
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Academia
O deputado Hugo Motta (Republicanos-PB) começou a sua agenda desta sexta-feira em Campina Grande visitando as dependências do Nutes (Núcleo de Tecnologias Estratégicas em Saúde) no campus da UEPB.
“O Nutes é um orgulho da Paraíba”, acentuou o deputado, prometendo ajudar para o Núcleo expandir a sua atuação.
“Estamos aqui para renovar esse nosso compromisso de apoio ao Nutes, para que esse projeto possa crescer cada vez mais”, adendou.
Promessa de campanha
Hugo comentou que já foi instalada na Câmara Federal uma comissão especial para discutir o novo Plano Nacional de Educação.
“Essa será uma prioridade nossa para o primeiro ano de mandato”, frisou.
Buscar soluções
O presidente da Câmara informou que na noite deste domingo vai se reunir com toda a equipe econômica do governo federal e com os líderes partidários para discutir sobre as mudanças propostas pelo governo para o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).
´Bola fora´
“Nós entendemos que essa medida do IOF ela foi infeliz, ela não foi uma medida adequada para o momento”, reiterou.
´Transbordou´
Para Motta, “o cidadão brasileiro e as nossas empresas não aguentam mais falar nem ter aumento de tributos e é importante que o governo corrija essa medida apresentando um pacote de medidas estruturantes que podem, de certa forma, resolver o problema fiscal de 2025, 2026. Mas mais do que isso: podermos ter a garantia de que o Brasil dará uma demonstração de preocupação com a sua responsabilidade fiscal, porque não existe desenvolvimento econômico, não existe justiça social com um país que não tem as suas contas públicas organizadas”.
Sem monitoramento
Hugo Motta se reportou à questão dos incentivos com recursos públicos: “Nós temos como uma das plataformas, um dos pilares dessa construção, a revisão dos incentivos fiscais que foram dados ao longo do tempo no nosso país. O Brasil tem mais de R$ 600 bilhões por ano em renúncia fiscal e não há um acompanhamento – primeiro – da efetividade dessas renúncias, se elas estão conseguindo retribuir ao estado, retribuir à população esse incentivo que foi dado”.
Sinalização
“Em segundo lugar – prosseguiu – é um valor que está completamente acima daquilo que é praticado mundialmente e completamente acima daquilo que é suportável para o nosso país. É por isso que nós defendemos uma revisão para que esses objetivos possam ser cortados, e a partir daí o Brasil possa sinalizar para o mundo e também internamente para o setor econômico, para o mercado financeiro, que nós temos responsabilidade com as contas públicas.
Pauta local
No turno da tarde, ao chegar às dependências da Fiepb para participar do evento relacionado à necessidade de redução do chamado ´Custo Brasil´, Hugo Motta se permitiu responder perguntas de natureza político-eleitoral.
Em ascensão
Segundo ele, “nós temos acompanhado com toda a atenção. Temos sim uma pauta nacional, mas a Paraíba é uma prioridade. Nosso partido tem se reunido para debater as eleições de 2026. O Republicanos tem crescido a cada eleição. Hoje temos a maior bancada na Assembleia (Legislativa), com nove deputados estaduais, a maior bancada de deputados federais. Temos hoje 50 prefeitos filiados à nossa legenda, que se elegeram na eleição do ano passado”.
Recado renovado
“O Republicanos está identificado com o povo da Paraíba. E é por isso que nós temos dito e repetido que o partido NÃO ABRIRÁ MÃO de ter protagonismo na eleição do ano que vem”, cravou o deputado.
Preservação
“E esse protagonismo – avançou Hugo – se dá nessa base aliada que nós fazemos parte do governador João Azevêdo, tem trabalhado muito pelo nosso Estado, tem colaborado com o crescimento da Paraíba. Nós queremos manter essa aliança, porque entendemos que ela tem feito bem ao nosso estado”.
Convergência
Segundo Hugo, “cada partido tem a sua importância, como o Progressista, o PSB, o Republicanos e tantos outros partidos que estão ali contemplados (na base governista); que possam se entender na formação da chapa majoritária mais competitiva possível para vencer as eleições de 2026”.
Assimilação
“Quando se está numa aliança, nós temos que entender quais são os projetos dos outros partidos para que a partir daí possamos acomodá-los”, teorizou Motta.
À base de pesquisas
“O Republicanos não é um partido quem impõe a sua vontade sem ter um embasamento político ou embasamento técnico de pesquisas. Essa conversa se dará ao longo desse ano de 2025. Nós temos certeza de que a Paraíba tem avançado nesses últimos anos. Queremos ver o nosso estado evoluir, crescer e se desenvolver cada vez mais pelos próximos quatro anos”, concluiu genericamente.
Ajuste
Em sua passagem ontem por Campina Grande, João Azevedo (PSB) mudou um pouco o seu ´repertório´ acerca do processo eleitoral do próximo ano.
“Cada vez mais real”
Diante da renovada pergunta concernente à sua eventual candidatura ao Senado no próximo ano, o governador respondeu que “esse é um ´Plano A´. É uma possibilidade real, e cada vez mais real, de que eu coloque o meu nome para avaliação. Claro, isso tem discussões internas no nosso grupo, eu faço política em grupo. Nós estamos construindo”.
Rito das decisões
Azevedo comentou que “a imprensa quer uma chapa hoje (ontem) de manhã e eu não posso dar”.
“Eu tenho o maior respeito do mundo pela imprensa, mas isso (discussão de chapa) é uma questão que não vai ser discutida numa (entrevista) coletiva. Isso vai ser discutido internamente entre os partidos e depois anunciado”, acrescentou.
Caneta
Estela Bezerra, ex-deputada estadual e atual suplente de deputada federal, foi nomeada para exercer o cargo de Secretária Nacional de Enfrentamento à Violência contra Mulheres, órgão vinculado ao Ministério das Mulheres.
Atribuições
Compete à Secretaria Nacional de Enfrentamento à Violência contra Mulheres coordenar “a formulação de políticas públicas para combater a violência contra mulheres, desde a prevenção até a assistência, garantindo direitos e responsabilização dos agressores”.
Credenciais
Ao visitar ontem Campina Grande, o ministro da Industria e Comércio (e vice-presidente em exercício), Geraldo Alckmin (PSB) disse que é imperioso que o segmento industrial seja “mais inovador, mais verde, mais competitivo, mais sustentável e mais exportador”.
Estocagem
Ele antecipou que no começo de julho haverá um marco para a macroeconomia nacional: a realização do 1º leilão para armazenamento de energia.
Tangente
Indagado se está desejando disputar a reeleição com o presidente Lula no ano que vem, Alckmin respondeu: “Têm dois ansiosos na vida: os políticos e os jornalistas”.
O detalhe
João Azevedo não acompanhou Geraldo Alckmin em sua visita à Fiepb.
Em tempo
Fica para uma das próximas edições o que foi debatido sobre Custo Brasil nesta sexta-feira na Fiepb.
Nas nuvens
Também convidado para o evento na Fiepb, o ministro Vital do Rêgo Filho, presidente do Tribunal de Contas da União, observou em entrevista que “essa temática do custo Brasil” é algo que provoca, “que dá um prejuízo ao Brasil de R$ 1 trilhão e 700 bilhões por ano”.
“Entrave”
“Há um trabalho que o TCU vem desenvolvendo para tentar minimizar com a desburocratização, com a rapidez na obtenção das certificações, com a diminuição da carga tributária. Isso tudo compõe um custo Brasil que é uma entrave para o crescimento do país”, ponderou Vital.
Indústria penalizada
Para o ministro, o debate promovido pela Fiepb é “um importante evento que marca uma página muito boa para a indústria brasileira, que graças a esse custo Brasil só cresce meio por cento ao ano”.
Incentivos…
Ainda Vital: “Isso é um problema que mexe muito com a política. Hoje, o sistema democrático brasileiro é mais parlamentarista do que presidencialista. Durante os últimos 12 anos, o Congresso Nacional ampliou os seus espaços dentro do orçamento. Isso faz com que nós tenhamos um aumento de, por exemplo, de renúncias fiscais. Hoje o Brasil perde – eu entendo que perde porque eu já provei que essas renúncias fiscais não impactam socialmente nem economicamente o país – R$ 600 bilhões por ano em renúncia fiscal”.
… Fiscais
O ministro salientou que “17 setores da economia brasileira recebem de benefícios R$ 600 bilhões por ano. Então o orçamento fica muito menor e você tem um poder discricionário do governo cada vez mais minguado. E as políticas públicas perdem muito com isso. O crescimento do Congresso, mais o excesso de renúncia fiscal e menos gastos do governo com políticas públicas muitas dá no que está aí”.
Outra prioridade
Para Vital, o Brasil “não precisa (mais) de reforma tributária, precisa de reforma administrativa. A tributária já teve e precisa cumprir o que teve (foi aprovado). Nós estamos esperando, o TCU está regulamentando a reforma que houve, as alíquotas de diversos impostos e taxas. Mas nós precisamos caminhar para uma reforma administrativa”.
Abaixo o gigantismo
“(é preciso) Deixar o estado mínimo, cada vez menor, sob o ponto de vista do gigantismo que tem hoje. É uma máquina pesada, é uma máquina grande e pesada. Nós precisamos diminuir e dar leveza. O estado tem que concentrar os seus esforços naquilo que a população deseja: saúde, educação, bem-estar. Essas são as questões do estado”, concluiu o presidente do TCU.
Sábado é dia de poesia
“Eu tenho um segredo menina cá dentro do peito/ Que a noite passada quase que sem jeito/ Vendo a madrugada eu ia revelar…” (Jorginho de Altinho e Petrucio Amorim).
Serviço
Veja a música aqui.
“Muito claro”
A senadora Daniella Ribeiro (PP) disse ontem que no próximo ano “a prioridade é o projeto construído com o vice-governador (Lucas). Não é definição sozinha, absoluta. A prioridade é o grupo, que vem conversando, vem decidindo. Cada vez mais, a possibilidade de o governador partir para um outro momento. E isso acontecendo Lucas é o candidato a governador e aí, obviamente, a gente está aí para ajudar”.
– E isso acontecendo, logicamente, que eu não sou candidata. Não vai haver a possibilidade de ter Lucas candidato e Daniella candidata numa mesma chapa, no mesmo momento. Isso aí já foi dito. Mais uma vez eu deixo muito claro – sublinhou.
Nem João Azevedo sabe se João Azevedo é candidato a senador…
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