Protocolo

O empresário Eduardo da Silva Medeiros deu entrada junto à presidência da Câmara Municipal de Campina Grande, com base na Lei de Acesso à Informação, um pedido de informações referente à recente aprovação do reajuste nos subsídios dos vereadores e outras concessões ao próprio exercício parlamentar.

Itens

O que foi questionado: qual o percentual preciso do reajuste nos salários dos edis?

Quanto o Poder Executivo repassa mensalmente à Câmara?

Gabinetes

Qual é a verba de gabinete de cada um dos vereadores?

Existem diferenças de repasse de verbas de gabinete entre os vereadores? Se existir, por qual motivo? Existe folha de ponto ou ponto eletrônico para os assessores dos vereadores?

Tamanho do passivo

No pedido de recuperação judicial protocolado na 2ª Vara Empresarial da Comarca de Belo Horizonte (MG), o grupo Coteminas informou que tem uma ´dívida líquida´ de R$ 1 bilhão e 100 milhões.

Entre os principais credores, 15 bancos.

Da boca de…

“… Eu acho eles (João Azevedo e Cícero Lucena) muito parecidos…” (deputado estadual Hervázio Bezerra, PSB).

Mergulho

A Procuradoria Jurídica da Assembleia Legislativa da Paraíba se habilitou para participar da tramitação da ação proposta pelo PSDB, que no Supremo Tribunal Federal questiona a antecipação da eleição da mesa diretora da Casa para o biênio 2025/2026.

´Festival´

O Tribunal Superior Eleitoral já registrou este ano 1.127 pesquisas eleitorais.

Segundo o jornal O Globo, é o maior para o período da série histórica, iniciada em 2012.

Fechar a chapa

Para o deputado estadual Sargento Neto (PL), “existem alguns partidos que podem indicar o (a) vice” na chapa à reeleição do prefeito Bruno Cunha Lima (UB-CG).

“É um momento de trazer partidos que estão fora do grupo”, completou.

Na linha…

Há aproximadamente um mês, literalmente o ´tempo fechou´ para o secretário de Educação do Estado, o cearense Antonio Roberto de Souza, a partir de ataques públicos desfechados pelo partido (Republicanos) que respaldou a sua indicação e a sua ´importação´.

… De tiro

“Secretário de governo tem que ter ponto de equilíbrio (…) Se o governador demiti-lo, vai estar acertando (…) Opino pela saída. Eu assino em baixo e em branco”, declarou no período referido o deputado estadual Jutay Meneses, do Republicanos.

Dormiu no ponto

Anteontem, como divulgado neste espaço, a majoritária bancada governista novamente fez uso da ´distração´ do que restou na oposição para converter a convocação do secretário de Educação ao plenário – engendrada pela própria base governista – num formal convite.

“A oposição cochilou”, cutucou o deputado Branco Mendes, do REP.

É do jogo

O próprio João Azevedo se permitiu comentar a ´cambalhota´ de sua bancada: “É natural. Da mesma forma que um deputado apresentou um requerimento solicitando que fosse feita uma convocação, a liderança do governo apresentou um requerimento para transformar em convite”.

Irrelevância

Ato contínuo, o governador encaminhou para mudar de assunto: “Vamos tratar de educação?! Vocês têm uma ânsia para a discussão de uma pauta que não é importante e que já passou. Essa é a grande verdade”.

Quebrou o silêncio

Avesso a entrevistas, o titular da Secretaria de Educação soltou a voz ontem e ao encadear palavras emoldurou o seu perfil.

Não deu ouvidos

Para começo de conversa, Roberto Sousa disse que não acompanhou de perto, nas últimas semanas, a polêmica em torno da Pasta que dirige, sob a alegação de que estava “muito focado no trabalho (e que não teve) nem tem tempo de observar o debate político em torno disto”.

Caminho inverso

Em seguida, ele destinou um recado a aliados e opositores: “Recomendo aos críticos que procurem a Secretaria de Educação”.

Sem data

“Estou à disposição para os esclarecimentos necessários em qualquer ocasião”, assinalou o secretário, sem confirmar que vai atender ao agora ´convite´ para ir ao plenário da ALPB.

Remendo

À ótica do secretário, “a Assembleia corrigiu o equívoco cometido com a convocação (dele) lá atrás (começo de abril)”.

“Não tenho dificuldade de dialogar com ninguém, até porque nós temos muita coisa para mostrar”, grifou.

Vespeiros

Roberto Sousa sublinhou que “estamos mexendo em estruturas políticas cristalizadas” da cultura política estadual.

Nunca antes

O secretário de Educação da Paraíba enveredou por um discurso narcisista, mesmo que eventualmente ele esteja integralmente correto, até porque ninguém é bom juiz em causa própria.

De saída, ele alvejou o seu colega de secretariado, Claudio Furtado, atual secretário de Ciência e Tecnologia do Estado, e seu antecessor na SEC.

“E, se avaliar que eu estou há 1 ano e 3 meses no cargo, eu acho que, em 1 ano e 3 meses, nós fizemos mais do que qualquer outro secretário ao longo da história da educação da Paraíba. É só olhar os números”, acentuou Roberto Sousa.

Só um avião para colocar Bruno e Romero no mesmo espaço…