Romero flerta com Jhony e elogia João
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Impasse alongado
Em nova rodada de negociações diretas (pessoalmente) entre o prefeito Bruno Cunha Lima e os vereadores campinenses, na manhã de ontem, as conversações não avançaram ao ponto de ser ultrapassado o impasse relativo à votação do Orçamento do municipal para este ano.
Em casa
Ao final da reunião, os edis se deslocaram para as dependências da Câmara com o intuito de avaliar o que tinham discutido com o chefe do Executivo municipal.
Pacífico
De sua parte, o prefeito concedeu uma entrevista e disse que está assimilada a implantação das ´emendas impositivas´ (de pagamento obrigatório no próprio exercício).
Por etapas
Ele revelou que havia proposto a introdução gradativa das referidas emendas com o seguinte escalonamento: 0,5% das receitas correntes líquidas este ano; 0,6% no ano que vem; 0,7% em 2026; e 0,8% das receitas em 2027.
Referências
Bruno alegou que a implantação gradual ocorreu na maior parte das cidades brasileiras.
Limite
BCL mencionou que em Porto Alegre (RS) e Belo Horizonte (MG) o ´teto´ dessas emendas foi 0,8% e 0,9% das receitas municipais, respectivamente.
Efeito
O prefeito alertou que a não aprovação do Orçamento poderá implicar no atraso do pagamento de dezembro dos prestadores de serviços da PMCG, previsto para até o dia 10 próximo.
Situando
A partir de outubro último, as despesas com prestadores de serviços passaram a ser terceirizadas, sem entrar na ´rubrica´ de despesas com pessoal, consideradas gastos essenciais.
Vizinhança
Já nas dependências da Câmara, o líder do bloco oposicionista, Pimentel Filho (rumo ao PSB), lembrou que “várias cidades interioranas” na Paraíba já implantaram as citadas emendas.
Desembolso
“Campina é uma ilha?” – indagou, acrescentando que a PMCG gastou recursos similares com o programa ´Saúde de Verdade´, que não logrou êxito.
“Ruindade”
O líder oposicionista igualmente contestou a possibilidade de atraso no pagamento dos prestadores de serviço por conta da não aprovação do Orçamento: “É uma forma de ruindade com este pessoal”.
Fermento
Também foi dito que a readequação orçamentária entregue ontem aos edis aumenta o orçamento da Câmara deste ano de R$ 32,4 milhões sobe para R$ 36,5 milhões.
Compilação
A proposta dos edis oposicionistas, aprovada no final de dezembro, propiciaria este ano cerca de R$ 800 mil de ´emendas impositivas´ para cada vereador.
Já a eventual adoção de 0,5% das receitas municipais significaria cerca de R$ 260 mil por parlamentar.
´Tiro´ direto
É pesada a Nota divulgada ontem por senadores oposicionistas na direção do Supremo Tribunal Federal, acusando a Corte da “prática de atos excepcionais por um Poder com a justificativa de proteger a democracia precisa ser urgentemente estancada”.
Ruidosas
São impactantes as declarações do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, em entrevista ao jornal O Globo, abordando a tentativa de golpe no dia 8 de janeiro do ano passado.
Confira trechos.
Planos
“O primeiro previa que as Forças Especiais do Exército me prenderiam em um domingo e me levariam para Goiânia. No segundo, se livrariam do corpo no meio do caminho para Goiânia.
Enforcamento
“O terceiro (plano), de uns mais exaltados, defendia que, após o golpe, eu deveria ser preso e enforcado na Praça dos Três Poderes.
Sem surpresa
“Não poderia esperar de golpistas criminosos que não tivessem pretendendo algo nesse sentido.
Providencial
“Se não houvesse a demonstração clara e inequívoca de que o Supremo Tribunal Federal não iria admitir nenhum tipo de golpe (…) poderíamos ter um efeito dominó que geraria caos no país.”
“Só para pobres”
“Nenhum desses golpistas defende que alguém que furtou um notebook não possa ser preso. E eles, que atentaram contra a democracia, não podem? Os presos são de classe média, principalmente do interior, e acham que a prisão é só para os pobres. A Justiça tem que ser igual para todos.”
No ´forno´
O governador João Azevedo (PSB) informou ontem que até o final deste mês anunciará um reajuste linear para o funcionalismo estadual.
Aprazível
O litoral paraibano, no mês de janeiro, é ´afrodisíaco´ notadamente para a classe política.
Calor do verão
Normalmente, quem tem a intenção de se encontrar com alguém a ´beira mar´ tudo conspira a favor.
E quando isto não acontece naturalmente, um ´amigo comum´ encurta as distâncias, quando não sedia o encontro desejado.
´Casualidade´
O secretário de Saúde do Estado, médico Jhony Bezerra (PSB), avistou o ´silencioso´ deputado Romero Rodrigues (Podemos).
Peito aberto
No clima descontraído, próprio do lindo mar azul paraibano, Jhony – mesmo sem ser terapeuta nem psicólogo – recolheu de Romero sentimentos inconfessáveis perante os microfones da mídia regional.
A síntese dessa ´sessão de análise´ é o que segue.
Desapontado
“Vi no deputado Romero Rodrigues um sentimento de frustração por tudo que ele acreditou e não foi entregue pelo prefeito Bruno Cunha Lima.
Desconfortável
“Nas palavras a gente pode perceber que Romero não se sente confortável em permanecer na base do prefeito Bruno.
Topa ser vice
(de Romero?) “Não está nos nossos planos. Mas estou à disposição do nosso grupo. Se o grupo, se o governador entender que essa seria uma chapa para aglutinar forças em Campina, para somar e ser uma chapa vitoriosa, estarei sim à disposição do governador.
Vai procurar
“Tem disposição de conversar com o governador e fará isto em breve. Ele entende que este diálogo é importante
Não demora
“A conversa poderá ocorrer o mais breve possível. Romero vai fazer um contato com João”.
Romero aplaude o governador
Ainda o ´terapeuta´ Jhony: “Não vejo dificuldade de Romero compor com a oposição, porque ele RECONHECE o trabalho do governador; reconhece o trabalho que está sendo feito na Paraíba”.
Imaginem se Romero estivesse num ´divã´…
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