Arimatéa Souza

Redes sociais não perdoam ´conterrâneo´

Arimatéa Souza
Publicado em 15 de outubro de 2025 às 0:05

Arimatea Souza

Foto: Leonardo Silva/ ParaibaOnline

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Gentilezas

No encontro pioneiro do presidente Lula com o Papa Leão XIV, anteontem, o brasileiro levou dois presentes para o pontífice: um quadro com grafismos indígenas do artista Waxamani Mehinako e um livro do fotógrafo Ricardo Stuckert sobre povos originários, que destaca, por exemplo, os Ashaninka, um dos povos indígenas mais populosos da América do Sul, que vive na região da fronteira com Peru.

Em troca, ainda conforme o jornal O Globo, Lula recebeu uma placa representativa da Mãe do Bom Conselho.

Relatoria

O senador Veneziano Vital (MDB) foi indicado como relator setorial para a elaboração do projeto da área de Saúde visando o Orçamento Federal de 2026.

Outro indicado

Já o deputado Romero Rodrigues (Podemos) ficou encarregado de elaborar o relatório das áreas de Justiça e Segurança Pública para o Orçamento da União do próximo ano.

No ar

Já está disponível no canal no YouTube do ParaibaOnline a entrevista que o ex-governador Ricardo Coutinho (PSB) concedeu a este colunista.

Serviço

Veja a entrevista aqui.

´Vermelhou´ de raiva

O deputado estadual Inácio Falcão (PCdoB) ficou ´uma arara´ por ter sido preterido na lista de oradores da solenidade presidida pelo governador João Azevedo, anteontem, no Centro de Convenções Vital do Rêgo, em Campina Grande.

Por sinal, abreviou a sua saída do local.

O detalhe

No lugar do ´nativo´ Inácio, discursou em nome dos deputados o sertanejo (e líder do governo na Assembleia Legislativa) Chico Mendes (PSB).

Lacunas

Aliás, a ´companheirada´ do PT e do PCdoB em Campina, aliada e/ou assessora do governo estadual, também não prestigiou a visita de João à Serra aniversariante.

´Nem te ligo´

Também não deram o ´ar da graça´ alguns vereadores campinenses aliados do governador, por se encontrarem ´amuados´ com o chefe do Executivo estadual: ´Aninha´ Cardoso (REP), Wellington Cobra (PSB) e Márcio Guedes (PSB).

Durante a solenidade no centro de convenções, quando João Azevedo se deslocava para discursar o ex-prefeito Enivaldo Ribeiro (PP) pediu para falar antes dele.

Detonação

Como de hábito, fustigou o prefeito Bruno Cunha Lima dizendo que ele não prestava para nada, chamando-o de “mentiroso” e “velhaco” – menção indireta às cobranças que têm sido feitas pelo empresário Dalton Gadelha (hospital Help).

“Desculpe se eu exagerei, mas é o meu sentimento”, buscou amenizar em seguida.

Gratidão

“Eu venho aqui agradecer em nome de Campina, porque eu represento Campina, e pelo amor que eu tenho a ela (cidade) eu não poderia ficar ali calado”, justificou o ex-prefeito.

Amor filial

Em seguida, Ribeiro afagou João Azevedo: “O senhor já está fazendo tanto por Campina que se tornou uma coisa normal (…) O senhor tem sido um filho de Campina”.

Única exceção

O arremate das declarações de Enivaldo foi insólito: “Desculpe eu ter interrompido. Eu sou enxerido. Desculpe as palavras que eu falei assim, que não devia. Mas é o meu sentimento. Eu não falo nenhuma mentira. Eu só mentia…Não vou dizer nada não…”

Ele se afastou do microfone e comentou na direção de João: “Eu sou mentia para minha ex-mulher”.

Agora é Lula

“Quero uma pessoa, não sei se mulher ou homem, não sei se preto ou branco, quero uma pessoa gabaritada para ser ministro. Não quero um amigo, quero um ministro que terá como função específica cumprir a Constituição brasileira, essa é a qualidade que eu quero. Foi assim com todos ministros que indiquei até agora”.

Presidente, sobre a escolha do novo ministro do Supremo Tribunal Federal, que vai suceder Luís Roberto Barroso.

Vento a favor

Tudo caminha para a vereadora campinense Jô Oliveira (PCdoB) apoiar a candidatura a deputada federal da atual secretária de Desenvolvimento Humano do estado, Pollyanna Werton (PSB).

Fosso

A revista Veja publicou um estudo considerado inédito e produzido pela empresa de tecnologia Ativaweb sobre a presença digital das duas Casas do Congresso.

E constatou: existe um “abismo” entre o Senado e a Câmara.

“Colapso”

Enquanto o Senado se consolida como instituição “estável e pedagógica”, a Câmara vive um “colapso narrativo e reputacional”, com baixo engajamento, aumento de críticas e perda de credibilidade pública.

Vácuo

O ponto mais grave do estudo é a “ausência de liderança visível” do presidente Hugo Motta (Republicanos-PB), cuja atuação é descrita como “discreta, protocolar e distante do cidadão”.

Narrativa à deriva

“No digital, quem não fala perde o controle da narrativa. Hugo Motta assumiu a presidência da Câmara, mas não assumiu a comunicação da Casa”, afirma Alek Maracajá, presidente da Ativaweb e especialista em big data político.

´Feira´ desorganizada

O nome do paraibano Hugo Motta aparece em 34% das menções ligadas à Câmara nas redes sociais, quase sempre associado à falta de protagonismo.

A Ativaweb descreve um “silêncio digital” de Motta, que, na visão da consultoria, “abre espaço para que as críticas à instituição se tornem críticas pessoais, afetando diretamente sua imagem pública”.

Entre os termos mais associados à Câmara em 2025 estão: “briga”, “gritaria”, “impasse”, “CPI”, “crise” e “falta de liderança”.

 

Qualquer dia desses o PSDB/PB poderá dizer ao PSB/PB: ´Eu sou você amanhã´…

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