Arimatéa Souza

“Não tem que governar para banqueiro”

Arimatéa Souza
Publicado em 31 de agosto de 2024 às 0:09

Arimatea Souza

Foto: Foto: ParaibaOnline

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Vez e voz para a vice-prefeitura

No sequenciamento da rodada de entrevistas com os postulantes ao cargo vice-prefeito (a) de Campina Grande, promovida pela Rádio Caturité (Jornal da Manhã) em parceria com o ParaibaOnline, ontem foi a vez da médica Annelise Meneguesso (PL), que forma chama com o prefeitável Artur Bolinha (Novo).

Acompanhe a seguir trechos de suas declarações.

Moradores…

“É um drama que a gente tem visto a olhos vistos. Esse problema tem aumentado com o passar do dia a dia. Um quadro clássico foi no dia do debate (entre os prefeitáveis) promovido no Sesc (Centro). Estavam lá as torcidas dos candidatos e logo ao lado inúmeras famílias em situação de rua, de vulnerabilidade.

…De rua

“Nós temos um planejamento voltado para essa área. É interessante e importante a gente pontuar que, como nós não tivemos aquele período de pré-campanha que os outros candidatos tiveram, e foi algo atípico que aconteceu comigo e com (Artur) Bolinha (candidato a prefeito) de estarmos nesse pleito.

Auscultação

“Nós estamos durante a nossa campanha mais ouvindo do que falando. Ouvindo realmente o clamor da população, ouvindo as principais deficiências para a gente realmente fazer um planejamento sério, com uma gestão que funcione de verdade. Para isso eu tenho um excelente parceiro.

Por que entrou na disputa?

“O sentimento de cuidar das pessoas, o sentimento de cuidar de Campina. A gente está vendo que a cidade está precisando de uma gestão realmente que funcione.

Drogados

“A gente não pode deixar de esconder, (porque) existe uma Cracolândia hoje em dia. A gente sempre soube que existiam pontos, mas eram escondidos. Hoje em dia a gente já consegue ver no nosso dia a dia. É como se tivesse todo mundo meio adormecido, meio inerte, se acostumando com a situação. Eu não me acostumo com esse tipo de situação.

Joguete

“Na nossa saúde, por exemplo, os números que a gente tem são números ´maquiados´, e não só maquiados para um lado, mas para outro. Quem é oposição superestima, quem é da situação subestima os números, quando eles não lhes são convenientes.

Diagnóstico

“A gente só vai saber realmente a dimensão dos problemas de Campina durante o governo de transição. Depois que a gente vencer esse pleito, vamos mostrar os números de verdade da nossa cidade, principalmente os números da nossa saúde.

´Raiz´

“Estive anteontem (quarta-feira) com Bolsonaro. É importante a gente pontuar que nós somos a única candidatura de direita na nossa cidade. É uma candidatura que surgiu de forma atípica, porque realmente foi uma demanda da Executiva Nacional do PL e de Bolsonaro. Ele precisava ser representado na nossa cidade. Nós somos os representantes dele.

Ecoar

“Em relação não só à saúde, mas em relação a todo o governo Bolsonaro, a gente tem que valorizar o que ele fez na sua gestão.

´Meritocracia´

“Vamos seguir o exemplo de Bolsonaro com um modelo de gestão técnica, chamar pessoas técnicas, competentes e colocar essas pessoas assumindo cargos de direção nas suas respectivas áreas, e não fazer acordos políticos e entregar secretarias para pessoas que não têm noção nenhuma do que se trata naquela pasta.

“Aparelhamento”

“Vamos ter sim uma gestão técnica, rodeada de pessoas competentes para trazer de novo o desenvolvimento para nossa cidade e acabar com essa cultura de aparelhamento da máquina pública, que impede os investimentos na cidade.

Estagnação

“Quem viu Campina Grande há algumas décadas e quem vê Campina agora é como se a gente tivesse parado no tempo.

Gerar postos…

“Fazer um planejamento e proporcionar, através de isenção fiscal, através de incentivos, que as empresas queiram voltar a investir na nossa cidade.

… De trabalho

“O maior programa social, de maior sucesso na história da humanidade, chama-se em emprego. A gente precisa proporcionar emprego para os nossos campinenses e dar um futuro melhor para as nossas crianças.

General no comando…

(… do Ministério da Saúde. E a gestão técnica alegada?) “Boa parte a gente teve o ministro (Marcelo) Queiroga, que resolveu a pandemia e trouxe vacinas para a nossa população; equipou hospitais; ampliou drasticamente o número de UTIs. Começou com o general Pazuello sim o trabalho de ampliação dos serviços de saúde.

Assessoramento

“O general (Pazuello) não era médico, mas se você olhar os secretários eram profissionais extremamente qualificados.

“Desafogar”

“Jamais um funcionário da Prefeitura, na nossa gestão, vai dormir empregado e acordar desempregado. O principal mote da nossa gestão será respeito às pessoas, respeito aos cidadãos de Campina. Obviamente que nós precisamos sim desafogar a máquina pública, precisamos proporcionar uma estabilidade para essas pessoas para que elas não fiquem reféns a cada quatro anos, angustiadas.

Sem temor

“(há) Um sentimento de vácuo que estava existindo na nossa cidade em relação ao eleitor conservador, de direita. Vocês sabem, não é segredo para ninguém, a minha relação com Bolsonaro, o meu viés conservador. Os valores que eu acredito e que são inegociáveis: Deus, Pátria, família e liberdade. Eu não tenho medo do sistema, eu encaro o sistema de frente”.

“Missão”

“Eu me coloquei à disposição abrindo mão de muita coisa da minha vida pessoal, porque eu encarei essa candidatura realmente como uma missão. Eu quero cuidar das pessoas de Campina Grande.

“Está na hora”

“Eu acho que está na hora de ele (Bolinha) ter a chance de administrar a nossa cidade. Com certeza vai ser com muito sucesso, com o conservadorismo das nossas ideias, o liberalismo econômico pensando sempre no desenvolvimento da nossa cidade”.

Vazio

O Psol não usou o primeiro horário gratuito no rádio e na TV em Campina Grande.

Sábado é dia de poesia

“…Quem me dera, ao menos uma vez/ Explicar o que ninguém consegue entender/ Que o que aconteceu ainda está por vir/ E o futuro não é mais como era antigamente…” (banda Legião Urbana, citada na entrevista da candidata Annelise Meneguesso, na ´Caturité FM´).

Serviço

Veja a música aqui.

Reencontro

“É sempre uma imensa alegria e uma grande emoção cada vez que eu venho a um estado do Nordeste e constato que as coisas estão melhorando, porque a impressão que se tinha era que o Nordeste não fazia parte do Brasil”.

Presidente Lula, ontem, em sua passagem pela Paraíba.

“Salvar vidas”

No começo da agenda, na rápida entrega de mais um trecho do canal Acauã/Araçagi, ele disse que “quero que vocês saibam da alegria de trabalhar junto com o governador João Azevedo. Esta água vai salvar muitas vidas e vai ajudar muitos pequenos produtores rurais”.

Acesso na ponta

“A água – prosseguiu – vai ter que chegar até os assentamentos, para que sejam muito produtivos”.

Enganação

O petista recordou que “outro presidente, que eu não vou dizer o nome, veio aqui inaugurar um canal sem água”.

Cidadania

O presidente disse aos moradores da área presentes às margens do canal que “vocês não mais serão tratados como pessoas invisíveis, porque muitas vezes, na política, as pessoas que governam não enxergam o povo pobre, os trabalhadores, as necessidades das pessoas”.

Crédito

Lula mencionou que 73% dos recursos para a construção do canal foram liberados no governo Dilma.

Compromisso

O governador Joao Azevedo assumiu o compromisso de executar o serviço de abastecimento dos assentamentos, que beneficiará 1.500 famílias.

Depoimento

Durante a solenidade de assinatura de autorização para várias ações de investimento na Paraíba, Lula fez um longo pronunciamento de cunho pessoal, recordando – como exemplo para os estudantes presentes – momentos amargos de sua trajetória pessoal.

Voltarei ao assunto.

Fim da agenda

O último compromisso oficial da agenda presidencial foi a inauguração do novo call center da empresa AeC no bairro de Mangabeira, na capital paraibana.

Giro do dinheiro

No seu discurso, Lula mirou o chamado mercado financeiro: “Fazer política de inclusão social é a única coisa que temos que fazer. O governo não tem que governar para banqueiro”.

– Sabe o quanto a gente, em 10 anos, pagou de juros da dívida aos banqueiros? R$ 4,7 trilhões. Sabe o quanto a gente investiu em saúde? R$ 1,8 trilhão. Na educação? R$ 1,6 trilhão. Ou seja, significa que pagamos de juros quatro vezes mais do que a gente investe na educação. E quando fazemos uma política qualquer, o mercado já faz manchete de jornal: ‘Está gastando dinheiro’ – discorreu o presidente, para grifar mais à frente: “O dinheiro tem que circular, não pode ficar na conta bancária, na mão de poucos”.

 

Lula, o impermeável nas disputas locais entre aliados…

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