Arimatéa Souza

Poda no seguro-desemprego

Arimatéa Souza
Publicado em 17 de setembro de 2024 às 0:50

Arimatea Souza

Foto: ParaibaOnline

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Desconstrução

Em dois movimentos, nas últimas horas, o Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba atuou para dissipar o debate paralelo inserido na campanha deste ano, em João Pessoa.

No final de semana, a Corte reuniu os prefeitáveis para descartar a imediata convocação de tropas federais para a Capital.

Dissipação

No dia de ontem, a presidente da Corte, desembargadora Agamenilde Dias Arruda Vieira Dantas, convidou jornalistas visando virar a página acerca do assunto.

Gerúndio

“Não procede a informação dando conta de que o Tribunal Regional Eleitoral descartou pedido de tropas federais para as eleições em João Pessoa. Isto é, não há decisão nenhuma do TRE-PB sobre esse assunto”, situou a magistrada.

A quem compete

A presidente enfatizou que “a responsabilidade de demandar o pedido de tropas federais cabe aos magistrados” que atuam nas zonais eleitorais (ZEs) existentes na capital.

Obediência à lei

Ainda conforme a desembargadora, “a narrativa política não me importa. Me importa tratar institucionalmente o que diz a legislação”.

Se…

Ela frisou que se houver fatos que demandem a necessidade, o TRE tomará “as providências necessárias”.

Nada consta

A presidente do TRE observou que “ainda que possa haver situação de criminalidade em comunidades de João Pessoa, não há relatos de fatos ocorridos nos locais com ameaças diretas ou indiretas com o intuito de obstruir o pleito ou colocar em risco a segurança dos políticos”.

Dia do pleito

Agamenilde realçou um aspecto que considerou relevante da Resolução 21.843/2004 do Tribunal Superior Eleitoral: tropas federais poderão ser convocadas para garantir o bom andamento da votação e da apuração dos votos.

Grifo

Desembargadora: “Segurança pública é tarefa da Polícia Militar e da Polícia Civil”.

Quem são

Eis os juízes eleitorais da Capital neste pleito: Adílson Fabrício, da 1ª Zona Eleitoral; Virgínia Gaudência de Novais (76ªZE); Aylzia Fabiana Borges Carrilho (77ªZE); Silvanna Pires Brasil Gouveia Cavalcanti (70ªZE); e Maria de Fátima Lúcia Ramalho (64ªZE).

Sob…

Ainda ontem, o secretário de Segurança Pública e Defesa Social, delegado Jean Nunes, reafirmou que a sua Pasta tem condições de assegurar a ordem na campanha e no dia da votação (6 de outubro).

… Controle

“O planejamento está pronto. A segurança está pronta e já deu conta dos trabalhos em várias eleições passadas. Qualquer decisão do TRE, a gente não contesta, a gente vai cumprir”, esclareceu Jean Nunes.

Da boca de…

“… Se Adriano Galdino for candidato a governador pelo Republicanos, eu voto nele com os dez dedos…” (deputado estadual Wilson Filho, que está exercendo o cargo de secretário de Educação do Estado).

Na tela

O prefeitável do PSB em Campina Grande, Jhony Bezerra, é o entrevistado de hoje no programa Ideia Livre da Rede Ita, canal 18.1.

Começa às 22 horas, logo após o Jornal da Cultura.

Microfone

Prefeito e candidato à reeleição, Bruno Cunha Lima (União) foi o convidado de ontem na rodada de entrevistas que a Rádio Caturité (Jornal da Manhã) está promovendo com os candidatos a prefeito de Campina Grande, em parceria com o ParaibaOnline.

Espera

Ao ser confrontado com a recente decisão da presidência do Poder Legislativo (vereador Marinaldo Cardoso, do Republicanos) de publicar no Diário Oficial a consumação das emendas impositivas, Bruno disse que vai aguardar “até que o Judiciário” se posicione sobre a ação que está em tramitação.

Rito

“Os erros no processo legislativo não foram poucos. No mérito, não sou contra. Mas, na forma, diversos erros graves foram cometidos”, enfatizou.

“Desconhecimento”

Bruno contestou as críticas de seu concorrente Inácio Falcão (PCdoB) com relação à merenda escolar, bem como a defesa feita pelo deputado no tocante à descentralização da compra da merenda: “Quem reclama é por desconhecimento de causa”.

Economicidade

Conforme o prefeito, para a aquisição das quatro refeições diárias oferecidas ao alunado, é recomendável uma compra em grande volume, por baratear o preço dos produtos, como também uniformizar o cardápio.

Negociação

BCL disse que manteve entendimentos com o segmento da construção civil para a remessa ao Legislativo de um projeto que proporcionará a redução das taxas cobradas para emissão de alvará e da licença para o ´habite-se´.

“Resultados”

Sobre a crítica de que seria um prefeito de ´WhatsApp´, Bruno respondeu que “contesto com resultados. Nada mais convence do que resultados administrativos”.

Sem ilusões

“Em nenhum momento quero transparecer a ideia de que tudo está pronto e perfeito, até porque não sou iludido e não quero iludir ninguém”, comentou o prefeito acerca das críticas à sua gestão.

Mentiras

Ainda conforme as suas palavras, “temos sempre críticas a receber. O problema é quando os adversários começam a mentir”.

Integral

Bruno afirmou que “a minha intenção é (se reeleito) concluir os quatro anos de mandato”.

Previdência

No tocante à previdência municipal, o prefeito disse que “assim como os demais institutos de regime próprio de previdência, o Ipsem vive vários desafios”, ressalvando em seguida que “estamos honrando as renegociações feitas e abrindo a porta de entrada” para novos contribuintes, por intermédio da realização de concursos públicos.

5 contra 1

Por fim, Bruno Cunha Lima lamentou a desproporcionalidade nos debates inerentes ao processo eleitoral deste ano: “Tenho só 16% do tempo de cada debate. O restante fica com os meus adversários”.

Em análise

A equipe econômica do governo federal avalia realizar mudanças no seguro-desemprego em meio ao esforço de redução dos gastos públicos.

O que está em cogitação

Uma das ideias em discussão, segundo o jornal Valor Econômico, é atrelar o valor do benefício ao montante da multa sobre o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) recebido pelo trabalhador demitido.

Quanto mais elevada a multa, menor seria o seguro-desemprego. Outra possibilidade é ampliar a arrecadação sobre setores com maior rotatividade de mão de obra.

Nos 12 meses encerados em julho, o seguro-desemprego custou R$ 52,3 bilhões à União.

 

Problema maior será quando os celulares virarem ´armas voadoras´ durante os debates políticos…

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