Arimatéa Souza

Oposição “fofoqueira”

Arimatéa Souza
Publicado em 7 de agosto de 2024 às 0:20

Arimatea Souza

Foto: ParaibaOnline

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De “manicômio” para “inferno”

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), se tornou a voz política mais forte contrária à reforma tributária, que define como um “manicômio” que vai virar um “inferno”.

Na opinião de Caiado, em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo, a maior parte das promessas do governo, como a simplificação do sistema, a menor judicialização e a atração de investimentos terão efeitos ao contrário.

“Vai ser a maior judicialização que já se viu no mundo quando o IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) começar a funcionar”, prognosticou o governador.

Fisionomia

Um Inácio Falcão (PCdoB) visivelmente abatido chegou à convenção que homologaria a sua candidatura a prefeito de Campina Grande, domingo último, no Clube AABB.

Lacuna

É que ele não conseguiu trazer ao seu lado a companhia que buscava atrair nos dias anteriores.

Chama-se Rosália Lucas, ainda (naquele momento) publicamente na condição de prefeitável do PSD. Era a vice desejada.

Indicativos

No contato com a imprensa, o deputado disse que foi preciso adiar por algumas horas a revelação da candidatura a vice.

Mas antecipou que seria uma mulher e que na segunda-feira participaria de duas convenções.

Por dedução

Sem contar as convenções dos partidos do prefeito Bruno Cunha Lima e de Artur Bolinha (Novo), restavam por acontecer na segunda-feira as convenções dos partidos ´geminados´ aqui no Estado – PP e PSD -, sob o controle da família Ribeiro.

Fissura

Falcão ainda não sabia – ou não queria acreditar – que o desejo de contar com o PSD em sua chapa ficava cada vez mais distante, por duas razões fundamentais: primeira, a cizânia interna no PSD entre a vereadora Eva Gouveia (presidente municipal do partido) e a própria Rosália Lucas.

´Recaída´

Na ´paralela´ (segunda razão), crescia a articulação da família Ribeiro para empinar novamente o nome da senadora Daniella Ribeiro (presidente do PSD no Estado) para a disputa sucessória, sob o argumento de que esse ´fato novo´ asseguraria a ocorrência do segundo turno das eleições para prefeito.

Turbinada

O avanço das conversações entre Inácio e o PSD também suscitou preocupação – e cobiça – por parte do prefeitável do PSB, Jhony Bezerra, em duas direções: a chance de robustecer a sua postulação ao agregar dois partidos (e os valiosos tempos de rádio e TV no guia eleitoral), como também um nome de ´grife´ para a vaga de vice.

Do agrado

Com o súbito desejo de Jhony de ´vitaminar´ a sua coligação, ganhou forma até mesmo a possibilidade de a aliança com o PSD resultar na indicação de Eva para a vaga de vice-prefeita.

Um chapa que tinha a simpatia e a colaboração do governador.

Disponibilidade

Diante da hesitação da família Ribeiro, Inácio perdeu a perspectiva da coligação com o PSD e Jhony teve que definir o que estava ao alcance de sua mão na corrida contra o relógio: um nome do Republicanos, que propôs o do vereador-presidente Marinaldo Cardoso.

Sacramentado

A ´batida do martelo´ da chapa Jhony/Marinaldo ocorreu na manhã do domingo no Hotel Village, onde João Azevedo pernoitou.

Lá também estava o deputado federal Hugo Motta, presidente do REP no Estado.

Mais à frente

Os entendimentos entre Marinaldo, Jhony e João Azevedo ficam para outra edição.

Estancadas

Volto ao prefeitável Inácio Falcão. Somente ao longo da manhã da segunda-feira foram zeradas as suas remotas expectativas de contar com Rosália em sua chapa, algo que só seria possível com o aval dos ´Ribeiro´.

´Dentro de casa´

Restou ao deputado marcar para a manhã desta terça-feira o comunicado sobre a escolha, que ficaria restrita aos filiados do PT, PV e PCdoB, que formam a federação Brasil da Esperança.

´Puro…

Pouco antes das 11 horas de ontem, Inácio chegou ao Sesc centro acompanhado do professor Hermano Nepomuceno, presidente do PT/CG, lançando-o formalmente na disputa campinense.

… Sangue´

“A presença de Hermano na nossa chapa engrandece e enaltece o campo das oposições”, verbalizou Inácio.

Sem confrontação

Ele disse a este colunista que “a história se repete”, e que entendia o PSD não poder estar numa chapa distante do PSB, citando a proximidade entre João Azevedo e o vice-governador Lucas Ribeiro.

´Soldado no quartel´

“Nós estamos sempre à disposição da luta”, comentou Hermano sobre a ´convocação´ para ser o companheiro de chapa de Inácio, frisando que “participei ativamente” da escolha do deputado como candidato a prefeito.

Utópico

Hermano disse que espera reagrupar o PT de Campina em torno da candidatura de Inácio.

Na ´dispersão´

O cenário da convenção que homologou a candidatura à reeleição do prefeito Bruno (casa de shows Spazzio) já estava sendo desmontado, na noite de segunda-feira, quando o senador Efraim Morais, presidente do União Brasil, concedeu uma entrevista aos jornalistas que ainda se encontravam no local.

“Construção”

Ao se questionado acerca do que havia alinhado com o deputado Romero Rodrigues (Podemos) como atrativo e/ou justificativa para ele permanecer no grupo político que integra, o senador respondeu que existe um “compromisso com Romero de construção coletiva, conjunta. Romero hoje tem uma liderança incontestável, capaz de constar em qualquer chapa majoritária, como governador ou senador”.

Protagonismo

Adicionalmente, Efraim comentou que Romero “sabe que onde ele tem espaço é neste campo político, na oposição, que o valoriza e o vê gigante em Brasília”.

Missão da cidade

“Campina fez de Romero o deputado federal mais votado de sua história para representá-la em Brasília, buscar recursos, ações e investimentos”, emendou.

Senador apresenta a fatura

Mas foi sobre a “largada” da campanha na cidade que Efraim foi ´cirúrgico´: “Foi uma largada extraordinária, e mostra que este grupo unido não perde em Campina”.

– É importante ressaltar também que a oposição ficou pequena, passou um ano sem apresentar um projeto para Campina. A única defesa da oposição era torcer por um rompimento. A oposição não tinha o que apresentar. Não apresentou uma proposta, uma agenda para Campina. Era só fofocar e torcer por um rompimento. Era a esperança e a expectativa de um tensionamento. E não aconteceu. E agora? Como é que Campina pode pensar em se entregar para ser gerida por alguém que durante um ano não apresentou propostas e a única coisa que sobrava era torcer por um rompimento – discorreu o senador.

 

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