O ´rolo compressor´ das votações
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Microfone
Na sequência da série de entrevistas ´discricionárias´ que a Secretaria de Comunicação da Paraíba delimita para o governador, João Azevedo (PSB) concedeu ontem uma entrevista à ´Correio FM´.
A seguir, alguns trechos de suas declarações.
Salto
“Quando eu CHEGUEI ao governo, em 2019, o volume de investimentos beirava os 500 milhões de reais, um pouco menos. Este ano nós atingimos R$ 2,35 bilhões em investimentos.
Remodelação
“Isto já demonstra, por si só, a capacidade que o estado teve, ao longo desses anos, de SE ORGANIZAR, de se ESTRUTURAR, para permitir que nós tivéssemos condições de fazer investimentos tão fortes quanto esses”.
´Ninharia´
Segundo João, quando ele ´chegou ao governo´ (2019), era “insignificante” o investimento da gestão anterior (Ricardo Coutinho) no turismo.
“Nós aumentamos em 200 vezes o valor”, salientou.
Sabedor
“Gervásio Maia (deputado) sabe muito bem que essa rotatividade de presidência era mais do que necessária” – governador ao se referir à troca de comando (em breve) no PSB/PB.
O próprio João assumirá a presidência da legenda.
Recidiva
João Azevedo se deparou – novamente – com as indagações sobre a sua permanência ou não até o final do mandato no governo.
´Saco cheio´
A ´semiótica´ demonstra que Azevedo tem se irritado (silenciosamente) com a recorrência deste tema.
Invocação
Cabe até ´socorrer´ musicalmente o governador, com um trecho de uma marcante canção (“Sonho Impossível”) de Chico Buarque, imortalizada na voz da cantora Maria Bethânia: “Não me importa saber se é terrível demais/ Quantas guerras terei que vencer por um pouco de paz”.
´Bola de ouro´
De acordo com o jornal O Globo, o badalado (e recente) casamento entre o jogador Hulk e Camila Ângelo custou aproximadamente R$ 15 milhões.
Rearrumação
O presidente Lula deflagrou, ontem, as mudanças em sua equipe de governo, começando pela ´detonada´ Secretaria de Comunicação.
O deputado federal licenciado Paulo Pimenta (PT-RS) passou o ´bastão´ para o publicitário baiano Sidônio Palmeira.
Garimpo
As declarações iniciais de ambos, na nova conjuntura, denotam o ambiente e a inspiração para essa transição. Confira.
“Reposicionamento”
Paulo Pimenta: “O presidente tem uma leitura muito precisa de que nós tivemos uma primeira fase do governo, que foi uma fase de reconstrução, uma fase de reposicionamento dos programas, das ações do governo. E, a partir de 2025, vamos entrar em uma fase nova do governo, que é aquilo que a gente chama do período da colheita, dos resultados”.
“Experiência”
Ainda Pimenta: “O presidente quer ter à frente da Secom uma pessoa que tenha um perfil diferente do que eu tenho. Um profissional de comunicação, uma pessoa que tenha experiência, que tenha talento, criatividade, capacidade de poder exercer essa tarefa e coordenar essa política de comunicação do governo no próximo período”.
“Segundo tempo”
Sidônio: “Eu vou fazer o máximo possível para informar e manter a transparência que esse governo tem. Eu faria até um paralelo, que é um segundo tempo que estamos começando”.
´Espelho´
Sidônio: “Sou uma pessoa que nunca trabalhou em governo, venho da iniciativa privada. Sou publicitário. Alguns chamam de marqueteiro. Eu não gosto muito do termo ‘marqueteiro’, porque fica parecendo que a gente vai transformar qualquer coisa no melhor, mas não é isso”.
Universos…
“Há uma distância muito grande entre a Câmara e o dia a dia da população”, atestou ontem o ex-vereador campinense e sindicalista Napoleão Maracajá (PT), no Jornal da Manhã da Rádio Caturité FM (104.1), a maior audiência regional no horário.
… Paralelos
Maracajá acrescentou que “a participação popular” nas ações legislativas “é muito pequena ou inexistente”.
Inversão
O ex-edil lamentou o fato de “ter virado regra” os parlamentares (não apenas em Campina) votarem “para tentar explicar posteriormente os seus votos” à população.
Longe do plenário
Napoleão também repudiou o fato de a Câmara de Campina só realizar uma sessão por semana nos períodos eleitorais.
“Não há justificativa. A melhor alternativa é estar no exercício pleno do mandato”, enfatizou.
´Isonomia´
À sua ótica, “a lógica” que deveria prevalecer era o vereador ter descontado o salário quando faltasse à sessão, “como ocorre com o trabalhador comum”.
Quase nada
O ex-vereador também registrou que “houve pouquíssimas discussões” sobre os três projetos em destaque no final da última legislatura: mudanças no Plano Diretor, no Código Tributário Municipal e a LOA (Lei Orçamentária Anual).
´Arrastão´ legislativo
Maracajá admitiu aos ouvintes que não leu tudo o que foi votado na última e prolongada sessão de 2024, feita à noite e pela madrugada.
“Era humanamente impossível dar conta de tudo”, ponderou.
Bombas de combustíveis de sobreaviso…
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