Nas mãos de Lula
Foto: Leonardo Silva
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Sem “cabimento”
O senador Veneziano Vital (MDB) reagiu à declaração dada pelo governador João Azevedo (PSB), segundo a qual não cogitava uma aproximação de atuais adversários, entre os quais o emedebista, pelo fato de já existirem muitos ´reservas´ em seu agrupamento político.
“Nem levei em conta essas declarações. Não tenho nada o que dizer a esse respeito. Meu silêncio é a resposta. Aos arroubos arrogantes e petulantes de João, é o silencio como resposta. Não dou nem cabimento”, disse o ´V ´.
Indefinição
Veneziano comentou em entrevista sobre a situação de incerteza do prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena Filho (PP), dentro da base governista.
Reciprocidade
“Cícero já foi do MDB. Prefeito, senador, pessoa com quem e com a qual eu tenho relações próximas e pessoais. Nós nunca estivemos unidos em torno de um projeto comum, fazendo campanha juntos, mas nunca deixamos de ter um com o outro uma atenção, respeito e, por que não dizer, até um carinho recíproco”, situou o senador.
Gesto inicial
Segundo Veneziano, “não há como falar sem que o prefeito Cícero se predisponha a tomar a primeira das decisões, que seria se desligar do partido (PP) que, ao que me parece, não o quer mais há um tempo”.
Incerto
“Falar, especular sobre a vinda de Cícero é especular sobre algo que a gente não tem concretamente definido, e não sabemos se haveremos de ter. Aguardemos”, observou o emedebista.
Sem restrições
Veneziano sublinhou que “a oposição não está na dependência dessa ou daquela decisão de outrem, nós temos nomes. Agora, se – evidentemente – nomes que possam estar hoje no governo desejarem participar conosco do projeto de oposição, serão bem-vindos”.
Agora é Lula
“Quando chegamos aqui (na Presidência), pegamos um país semidestruído. Eu, de vez em quando olho para a destruição na Faixa de Gaza e fico imaginando o Brasil que nós encontramos”.
Presidente, em recente discurso.
´Triscou´
Na reunião da última segunda-feira dos prováveis candidatos a deputado federal pelo PSB com o governador João Azevedo (presidente estadual do partido), por muito pouco Gervásio Maia e Ricardo Barbosa não resolveram ´no braço´ as suas desavenças pessoais e políticas.
Negociatas
O deputado Luciano Bivar (PE), ex-presidente do União Brasil, acusou o atual comandante da sigla, Antonio Rueda, de vender diretórios estaduais e municipais do partido em troca de propina, transações que, segundo ele, ocorriam em um apartamento em São Paulo e em reuniões no Hotel George V.
“Quadrilha familiar”
Bivar afirmou ao jornal Folha de São Paulo não ter provas, mas “absoluta certeza” das “negociatas” e disse que deixará o partido até abril se Rueda permanecer no cargo, alegando que o dirigente formou uma “quadrilha familiar” para controlar a legenda.
“Delírios”
Rueda, que deve presidir a federação União Brasil-PP – futura maior bancada do Congresso, com 109 deputados e 14 senadores -, rebateu chamando as declarações de “delírios e calúnias”, e lembrou que Bivar enfrenta processos e teria até ameaçado sua filha.
Tribuna
O deputado-presidente Adriano Galdino (Republicanos) fez um pronunciamento na sessão de ontem da Assembleia Legislativa da Paraíba, no qual admitiu deixar o atual partido.
Leia trechos do que ele disse.
Transparência
“As coisas devem ser ditas de forma muito clara e verdadeira, é assim que eu faço política.
Indiretas
“Afirmar que pode votar em Lula; afirmar que já tem autorização de um partido para votar em Lula; afirmar que acabei de falar com o presidente de um partido e este me autorizou a votar em Lula, manter o palanque de Lula. E já no outro dia esse mesmo presidente desmentir a informação, isso não é fazer política com respeito, nem com correção, nem com a verdade”.
Contexto
As palavras acima foram direcionadas à senadora Daniella Ribeiro (PP).
“Está muito claro”
Seguiu Adriano: “Eu defendo critérios para escolha do candidato (a governador) da base governista. Eu sei que esse é um assunto já superado. Eu sei que já existe, e está muito claro para mim e para a Paraíba toda, uma chapa já pronta, escolhida e acordada. Todavia, desse acordo eu não fiz parte, não estava presente.
Se…
“Se eu tivesse tido o apoio dos Republicanos, não tenham dúvidas, eu estaria em 1º lugar nas pesquisas. Se eu tivesse o apoio do governo, eu seria candidato único, graças à minha maneira peculiar de fazer política, de valorizar a classe politica e de dialogar permanente com a população”.
Ainda Adriano Galdino: “Só existe uma única possibilidade de eu deixar o meu partido: é se eu receber um convite do presidente Lula para que seja candidato a governador pelo PT e garanta o palanque para ele (Lula). Se ele me pedir hoje, eu saio ´ontem´ para cumprir essa determinação”.
O PL quer o ´foguete´ emplacado na legenda…
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